Comecem por ler a notícia:
Zeca leva namorada a perder trabalho
"Trabalhava como barmaid do Sasha, em Portimão, mas, assim que o namoro com José Carlos Pereira se tornou público, Laura despediu-se. A pedido do actor da TVI, a jovem de 18 anos deixou o posto na discoteca algarvia e agora encontra-se desempregada."
"Como barmaid, a Laura está mais exposta ao assédio masculino, mas essa nem foi a principal razão do pedido do Zeca. Naquele trabalho, ela estava também mais próxima da imprensa e ele quer que a Laura esteja resguardada ao máximo." Diz um amigo.
(in Correio da Manhã)
Nunca gostei deste "Zeca". Para já, "Zeca" não é nome de ninguém. Um tipo de quem se sabe um pouco acerca da sua vida e nesse pouco que se sabe demonstra ser um mal-criado, incumpridor, violento, alcoólico, infiel, ciumento (entre outros)... Acho que está tudo dito. Mas as mulheres, "as que são inteligentes", não se importam porque ele serve de trampolim para serem conhecidas e mudarem de vida. Sucesso a quanto obrigas. Isto todos nós sabemos que se passa no nosso dia a dia.
No que eu me quero focar é "está mais exposta ao assédio masculino". Esqueçamos o palhaço do Zeca e concentremo-nos em "nós". Quem tem namoradas que são constantemente assediadas pelo sexo oposto não se deveria sentir ameaçado. Acho de uma tremenda imbecilidade tentarem "escondê-las".
Já debati este tema com "n" amigos e todos pensam de forma diferente. Eles acham que se deveria proibir as namoradas de usar grandes decotes, ou roupa "provocante"... Eu digo que elas têm que vestir o que quiserem e que nós as temos de apoiar. No meu caso pessoal, até sou eu quem sugere a roupa à minha namorada (bem vistosa, ui, ui)... Sugiro-lhe roupa que revele as suas bonitas formas. Já me perguntaram se não me preocupava que assediassem a minha namorada. A resposta é não - quando falo em assédio, falo dos carros passarem e os condutores "mandarem piropos", ou quando elas passam na rua os homens tentarem conhecê-las, tentarem meter conversa, pedirem números de telemóvel, etc.
Se eu participasse num concurso de sapos ganhava o último prémio, mas não é isso que me faz ter medo ou não. As nossas namoradas ou mulheres não são nossas, elas são delas. As mulheres têm tanto direito de gostar de nós como de outra pessoa qualquer, e não é por nós as tentarmos "isolar" do mundo que impedimos que deixem de gostar de nós... Tal nem sequer as impediria, se elas quisessem, de nos trair.
Os "piropos" fazem-lhes bem e aumentam-lhes o ego. O amor é como um jogo, já a vida o é. Temos de correr riscos. Se nós temos uma namorada e a consideramos uma "senhora" não nos temos que preocupar, vamos querer é saber se foi ou não a escolha certa. Para isso, temos que estar atentos, só isso. Se um dia a "nossa" namorada for "engatada" por um tipo qualquer que conheceu num bar, discoteca ou na sapataria... só nos vem provar que não era nada daquilo que nós queríamos.
Já agora fica aqui algo para se reflectir... Quando alguém é traído (falo de homens traídos por mulheres) e a apanham em flagrante, muitos saltam para cima do amante.. Os que vêm só a descobrir a infidelidade sem terem tido a oportunidade de apanhar a "cena" em flagrante, inevitavelmente querem saltar para cima do "gajo" que lhe "comeu" a namorada. Por acaso já pensaram que o amante é o que tem menos culpa? A bater, que batam na vossa "gaja"! Ela é que foi a infiel!
Ninguém está seguro de ser traído, nunca. Portanto, mais vale ficarmos a "observar" os comportamentos das nossas parceiras para melhor tirarmos ilações sobre a sua personalidade e a sua fidelidade. Quanto tempo dura a observação? Durará até que a relação termine.
Eu, se fosse rico, pagava ao gajo "mais melhor bom que houvesse" para tentar conquistar a minha namorada. Se ele o conseguisse, dava-lhe uma palmadinha nas costas e, se calhar, com uma lagriminha no canto do olho, agradecia-lhe muito honestamente. Mais vale viver uma vida com verdades que possam ser cruéis, do que viver uma vida cruelmente falsa.