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O (in)sucesso nos casamentos...

Ainda hoje a minha namorada falava comigo sobre relações e, mais especificamente, sobre a escolha de parceiros.... Dizia-me ela que lhe parecia difícil algum dia vir a escolher um homem "normal" (que fosse mau carácter, infiel, etc.), pois acha que iria detectar facilmente alguém desse tipo. Bom, felizmente ela tem pouca experiência nesse campo, sendo que a única escolha que fez, no que respeita a esse campo muito específico, recaiu sobre mim. (Excelente escolha, fofa! Eu, no teu lugar, faria o mesmo...)

Mas lá lhe expliquei a ela, e explico a quem quiser ler e ouvir, que as relações são como a escolha dos alimentos... Perdemos imenso tempo a escolher aqueles que nos parecem ser os melhores - porque escolhemos os mais frescos e com melhor aparência e, muitas das vezes, temos a certeza que são mesmo os melhores. O pior vem quando chegamos "à prova dos nove", onde, aí sim, vamos "conhecer" verdadeiramente a escolha que efectuámos... Ou seja, é chegada a hora de nos desiludirmos ou não e de arcarmos com as consequências das nossas escolhas - seja isso bom ou mau.  Se tivermos escolhido mal é chegada também a hora de reflectir um pouco e perceber o que correu mal, evitando cair nos mesmos erros...

A única chatice nisto tudo é que as relações, em boa verdade, não são alimentos (óbvio) e, por mais que a pessoa escolha, por mais meticulosa que seja e /ou por mais exigente que seja, pode-se sempre enganar.

Todas as pessoas são "vendedoras", vendem-se a si mesmas, e tal como os reclames que passam na televisão, só dizem o melhor, exagerando nos pontos que se sabe que chamam a atenção dos mais distraídos... Algumas destas pessoas fazem publicidade de si mesmas, mas é-nos possível ver que algo não está bem... Não sabemos o quê... mas desconfiamos logo. Até conseguimos ver aquelas letras pequeníssimas impossíveis de ler, que passam durante a publicidade...

Conheci tanta gente e vi tanta publicidade enganosa que estou em condições de vos dizer que não tenho um único amigo, daqueles verdadeiros em que se possa confiar - não gostei da publicidade. O que tenho, sim, são conhecidos, que eu trato como se dos meus melhores amigos se tratassem, ajudando-os, se for necessário, aconselhando, criticando e apoiando. Até posso afirmar que gosto mais deles(as), mesmo não os considerando amigos fieis, do que eles de mim.

Bem, voltando às relações amorosas... É-nos, portanto, difícil escolher bem, por mais minuciosos que sejamos. Ok, parece-me ser uma óptima dedução. Porém, existe quem escolha mal sem saber e, quando dá conta desse erro, não é capaz de o resolver, nem assumir a culpa dessa mesma escolha... Essas pessoas, após se darem conta da escolha do parceiro(a) errado(a), insistem, por medo, orgulho ou burrice, em levar a situação avante. Este tipo de pessoas faz-me lembrar aquelas que, quando vão ao cinema ver um filme e não estão a gostar, em vez de saírem da sala, não, insistem em ver o filme até ao fim porque acreditam que, apesar de 140 minutos de péssimo filme, haja 1 minuto dele que seja satisfatório...

Eu sou mais adepto daquelas personalidades em que a pessoa, assim que se depara com algo péssimo que percebe que não tem solução, simplesmente assume o erro, azar ou decepção, e abandona a relação, desistindo. Desistir de maus filmes a meio, depois de pagar caro, acaba por não ser tão mau como seria pagar caro e ver um péssimo filme, perdendo tempo sem qualquer benefício...


Ainda a propósito desta questão das relações amorosas, fico espantado com certas notícias e estudos realizados acerca das mesmas... Li algures que, casais que moram juntos antes de se casarem, apresentam maior probabilidade de se divorciarem... Eu gostava era de saber quem é que se deu ao trabalho de fazer um estudo destes e baseado em quê...Qual a base destes estudos, que factores são considerados nos mesmos? Pergunto isto porque considero que basear-se apenas em estatísticas para se chegar a conclusões deste tipo é muito redutor, não espelhando a verdadeira realidade, além de tal tipo de conclusões ser altamente falível e, obviamente, muito pouco credível (pelo menos, para quem se dá ao trabalho de pensar sobre estas coisas), acabando por conduzir muitas pessoas ao engano.

Ora, quer-nos este estudo dar, então, a entender que é melhor não vivermos juntos antes do casamento para que o mesmo dê certo!... Não consigo perceber qualquer lógica ou fundo de razão nesta ideia; a única lógica no meio disto tudo talvez seja a de que o estar com alguém há mais tempo possa aumentar as probabilidades de que a relação acabe (mas, também, convém frisar que não é esse o único motivo pelo qual as relações acabam; o tempo não é o único factor a influir nestas situações)...   Isto é quase como, no final da 2ª guerra mundial, chegar-se à conclusão que o facto de terem existido mais mortes num determinado país do que noutro se deva, por exemplo, ao facto de, no primeiro, existir já a televisão nessa altura (querendo dar-se, assim, a entender que o principal motivo para um maior nº de mortes seria a existência da televisão)...

Basicamente, aquilo que quero explicar com este exemplo estapafúrdio  é que, simplesmente porque foi possível estabelecer uma correlação estatística entre dois factos (o que não é muito difícil, diga-se), tal não quer necessariamente dizer que exista uma relação de causa-efeito entre ambos. Imaginemos que, o que aconteceu de facto, é que o primeiro país esteve em guerra durante mais tempo. Ora, como é óbvio, seria mais provável que houvesse um maior número de mortes num país onde a guerra se tivesse prolongado por 3 anos, do que num outro que a mesma só tivesse atingido por 3 meses...

Como vemos, é fácil chegar a conclusões totalmente isentas de razão quando nos prendemos apenas naquilo que nos interessa, negligenciando a totalidade dos factores envolvidos.Algo tão complexo e subjectivo como as relações humanas, não pode ser explicado por correlações tão simplistas e desconexas...

Aproveitando a analogia estabelecida anteriormente com a situação de guerra, julgo ser possível afirmar que, tal como na guerra existe uma grande possibilidade de se morrer, quer esta dure muito ou pouco tempo, também um casamento é passível de chegar ao fim, tenham as pessoas vivido antes juntas ou não.

Homem processa amante da sua mulher

Aqui está mais uma prova do que venho a afirmar há muitos e muitos anos: o homem é inferior à mulher. Ponto! E não há discussão!

Se dúvidas existissem, esta história elucida-nos (vos).


"Um membro das forças armadas italianas, cujo nome o tribunal preferiu não divulgar, resolveu contratar um detective privado por desconfiar que a mulher mantinha uma relação extraconjugal.

Após ter acesso ao relatório que o detective lhe apresentou, o italiano descobriu que a esposa de 38 anos frequentava vários hotéis com um corretor de seguros de 39 anos.

Revoltado com a confirmação da traição, ao fim de 18 anos de casamento, o marido resolveu processar o amante da mulher, pedindo-lhe uma indemnização de 600 mil euros. Para o efeito, o homem argumenta danos causados contra si e contra os dois filhos do casal, de 10 e 14 anos.

De acordo com os documentos judiciais apresentados em Spoleto, na província de Perugia, o marido enganado alega que foram as perseguições constantes de que a mulher foi alvo por
parte do corretor de seguros que a levaram a cometer o adultério.
(In Correio da Manhã)


Por vezes envergonho-me de ser homem, é verdade. Este Pateta (chamo-lhe Pateta porque não existe no vocabulário uma ofensa que encaixe no seu grau de estupidez) descobre que é enganado pela mulher , e o que faz?! (Oh, my God!) Processa... o amante!

É ridículo ou não é?  

Então o tipo acha que a culpa é do amante?! Mas a mulher é que andou a cavalgar o outro garanhão, à grande e à francesa, e porque quis (ao que consta). Infelizmente, conheço imensos casos de homens que são traídos, mantêm as relações e vão tirar de esforço com o outro tipo, que simplesmente aproveitou a "aberta"... 

Homens, pensem lá bem... Todos temos consciência que a maioria de nós (97%) não resiste a um rabo de saias, mesmo que seja um todo deslavado, horrível e que cheire a cocó... Obviamente que, se um gajo anda com o cio 24h sobre 24h e recebe autorização para "entrar" e saciar a sua gula... Um homem não falha... Isto é a mesma coisa do que perguntarmos a um sem-abrigo se quer ter uma casa...

Agora, uma atitude à homem, que este Pateta deveria ter tido, seria acabar ali o casamento e pedir uma indemnização à mulher... Mas pensar assim de forma tão evoluída é demais para estes homens, que só vêem notas e gajas nuas todo o dia e nem se lembram do aniversário das suas mulheres e, por vezes, dos filhos.

 Volto a fazer uma pergunta retórica: se ao ladrão, que passa o tempo a assaltar,  lhe for dado dinheiro, acham que ele não aceitaria?

O que é engraçado é que a esmagadora maioria dos homens trai ou tenta trair a sua esposa (namorada), mas quando lhe passam a pila... perna, já não gostam nem aceitam... 

Sempre me dei com homens que traíam (e traem) , gabavam-se disso, e quando lhes acontecia a eles levarem um par de bonitos enfeites na cabecinha, choravam, esperneavam e espumavam-se de raiva e ódio pelos outros.

O homem é um caçador que, quando a caça lhe corre bem, exibe os troféus a toda a gente, todo inchado. Quando lhe corre mal, fica chocado por ver a sua reles e desprezível importância, e mais parece um menino mijão, que chora só porque lhe roubaram o gelado...  

 O único facto triste que retiro desta história é que as mulheres estão cada vez mais parecidas aos homens. Isto para mim soa-me tudo a contradição, porque sempre cresci a ouvi-las queixar-se de serem traídas "isso não está certo" "nunca faria isso" "os homens são todos iguais"... Agora, o que vejo é as pessoas que se queixavam dessas injustiças a pagarem com a mesma moeda, ou seja, são todos iguais.

Outro facto que se retira de tudo isto, também, é que o amor já não tem importância nos dias de hoje. É mais importante a satisfação fisiológica do que a mental, é mais importante ostentar prémios e todo o tipo de troféus aos outros, do que demonstrar com a clareza de um pensamento a racionalidade que possuímos.  

Abençoada namorada que ainda tenho...

 

Para os homens que têm namoradas vistosas

 Comecem por ler a notícia:


Zeca leva namorada a perder trabalho
 "Trabalhava como barmaid do Sasha, em Portimão, mas, assim que o namoro com José Carlos Pereira se tornou público, Laura despediu-se. A pedido do actor da TVI, a jovem de 18 anos deixou o posto na discoteca algarvia e agora encontra-se desempregada."

"Como barmaid, a Laura está mais exposta ao assédio masculino, mas essa nem foi a principal razão do pedido do Zeca. Naquele trabalho, ela estava também mais próxima da imprensa e ele quer que a Laura esteja resguardada ao máximo." Diz um amigo.
(in Correio da Manhã) 


Nunca gostei deste "Zeca". Para já, "Zeca" não é nome de ninguém. Um tipo de quem se sabe um pouco acerca da sua vida e nesse pouco que se sabe demonstra ser um mal-criado, incumpridor, violento, alcoólico, infiel, ciumento (entre outros)... Acho que está tudo dito. Mas as mulheres, "as que são inteligentes", não se importam porque ele serve de trampolim para serem conhecidas e mudarem de vida. Sucesso a quanto obrigas. Isto todos nós sabemos que se passa no nosso dia a dia.

No que eu me quero focar é "está mais exposta ao assédio masculino". Esqueçamos o palhaço do Zeca e concentremo-nos em "nós". Quem tem namoradas que são constantemente assediadas pelo sexo oposto não se deveria sentir ameaçado. Acho de uma tremenda imbecilidade tentarem "escondê-las".

Já debati este tema com "n" amigos e todos pensam de forma diferente. Eles acham que se deveria proibir as namoradas de  usar grandes decotes, ou roupa "provocante"... Eu digo que elas têm que vestir o que quiserem e que nós as temos de apoiar. No meu caso pessoal, até sou eu quem sugere a roupa à minha namorada (bem vistosa, ui, ui)... Sugiro-lhe roupa que revele as suas bonitas formas. Já me perguntaram se não me preocupava que assediassem a minha namorada. A resposta é não - quando falo em assédio, falo dos carros passarem e os condutores "mandarem piropos", ou quando elas passam na rua os homens tentarem conhecê-las, tentarem meter conversa, pedirem números de telemóvel, etc.

Se eu participasse num concurso de sapos ganhava o último prémio, mas não é isso que me faz ter medo ou não. As nossas namoradas ou mulheres não são nossas, elas são delas. As mulheres têm tanto direito de gostar de nós como de outra pessoa qualquer, e não é por nós as tentarmos "isolar" do mundo que impedimos que deixem de gostar de nós... Tal nem sequer as impediria, se elas quisessem, de nos trair.

Os "piropos" fazem-lhes bem e aumentam-lhes o ego. O amor é como um jogo, já a vida o é. Temos de correr riscos. Se nós temos uma namorada e a consideramos uma "senhora" não nos temos que preocupar, vamos querer é saber se foi ou não a escolha certa. Para isso, temos que estar atentos, só isso. Se um dia a "nossa" namorada for "engatada" por um tipo qualquer que conheceu num bar, discoteca ou na sapataria... só nos vem provar que não era nada daquilo que nós queríamos.



Já agora fica aqui algo para se reflectir... Quando alguém é traído (falo de homens traídos por mulheres) e a apanham em flagrante, muitos saltam para cima do amante.. Os que vêm só a descobrir a infidelidade sem terem tido a oportunidade de apanhar a "cena" em flagrante, inevitavelmente querem saltar para cima do "gajo" que lhe "comeu" a namorada. Por acaso já pensaram que o amante é o que tem menos culpa? A bater, que batam na vossa "gaja"! Ela é que foi a infiel!

Ninguém está seguro de ser traído, nunca. Portanto, mais vale ficarmos a "observar" os comportamentos das nossas parceiras para melhor tirarmos ilações sobre a sua personalidade e a sua fidelidade. Quanto tempo dura a observação? Durará até que a relação termine.



Eu, se fosse rico, pagava ao gajo "mais melhor bom que houvesse" para tentar conquistar a minha namorada. Se ele o conseguisse, dava-lhe uma palmadinha nas costas e, se calhar, com uma lagriminha no canto do olho, agradecia-lhe muito honestamente. Mais vale viver uma vida com verdades que possam ser cruéis, do que viver uma vida cruelmente falsa.

Super-Mulheres ou Super-Parvas?


Este post poderá não agradar a algumas pessoas. Vejam-no como uma "carapuça", se vos servir não há como lhe fugir.
Começo por dizer que os seres humanos que mais respeito e gosto, são as mulheres, sempre fui o seu defensor e deposito-lhes muita esperança. Mas também só defendo o que tem defesa, é que existem coisas indefensáveis.

Não se esqueçam que aqui o Chachada Total é redigido por alguém sem importância, apenas escrevo o que vejo, o que vivo, o que entendo e sinto. Não tenho o dom da verdade, mas sou objectivo e honesto nas minhas opiniões.
Como se costuma dizer "Quem quer, quer, quem não quer, manda".

Siga "pa bingo" e sem medo.

Sempre achei (e acho) que há verdades inquestionáveis, o céu é azul, a água é molhada e as mulheres  são as eternas insatisfeitas - e os homens também, claro, mas estou numa de atacar algumas mulheres. Até aqui não existem dúvidas, para mim. Por que é que as mulheres são insatisfeitas? É simples. As mulheres vêm muitos filmes e novelas, ponto final, e isso não ajuda em nada. É por causa disso que são insatisfeitas.

Já cheguei à conclusão que uma boa relação, para as mulheres, é ter imprevisibilidade (que grande palavra, é difícil de dizer ), incerteza, drama, traição, dor, ou seja, muita acção. Quando a mulher não tem nada disto e só recebe, flores, carinho, amor, compreensão e é tratada como uma princesa... Isso não chega, porque essa é a parte final do filme, ou da novela... As mulheres não querem chegar ao fim. Elas gostam de viver entre o principio da novela e o fim. Preferem sonhar que um dia o irão ter, o "final mais feliz do Mundo", acreditam que irão ser felizes... Que lindo... Tadinhas... Já mudavam o penso e abriam a pestana.

Minhas burras (as que são), a felicidade está aí mesmo ao pé de vocês, sempre esteve a vida toda. Vocês, entre o engatatão que é conquistador e o "certinho" que parece totó mas é querido, vocês escolhem o engatatão. Porquê?! Porque a mulher gosta de se armar em vítima, gosta de se sentir indefesa, quer ser protegida, caso contrário, veríamos mais mulheres na Polícia, na segurança e nas Forças Armadas. A mulher gosta das esquisitices que os garanhões que elas escolhem, lhes proporcionam.

 Depois dizem que os homens são todos iguais, pudera, escolhem sempre pela mesma bitola... E se começassem a escolher outros? Aqueles que sempre vos quiseram alegrar quando vocês estavam tristes, aqueles que sempre as respeitaram, se calhar numa altura que nem vocês o faziam a vocês mesmas... Sim, estou a falar daquele totó que só vos servia (ou serve) para se aproveitarem dele, do seu bom coração, boa vontade e talvez dinheiro.

Tive uma relação calma, de amor, riso, cumplicidade e sinceridade, com a minha ex-namorada. Nessa relação, eu era constantemente elogiado em público e em "privado", por ela, mas... Lá está, vivíamos a parte do felizes para sempre. O felizes para sempre só pode existir se houver amor verdadeiro, sem cobranças, sem maldade, hipocrisias e falsidades. O amor é um bocadinho secante e monótono, pois não existem grandes novidades, quanto a mim, óptimo... Não são necessárias grandes novidades se estou ao pé da pessoa que mais gosto e admiro, a seguir a mim. Por isso é que os realizadores não exploram isso nos filmes, tornava-se entediante ver as pessoas felizes e enamoradas... O pessoal quer é ver acção! E, uma coisa é certa, nestas questões de "amor"não basta haver amor de apenas uma das partes.

Portanto, o que é que aconteceu com a minha relação? Acabou, evidentemente. Era uma relação estagnada, só de amor e nada de intrigas. Faltava o "picante"... Ah e tal, rir, sinceridade, amor... Bah! "Que chatice!".

Eu não soube ser um namorado à altura das novelas.

Uma vez, sem saber para onde estávamos a ir e, "guiado" por um familiar da minha ex-namorada, fui parar a um bar de alterne... E em vez de fazer, como 99% dos homens fariam (e fazem, incluindo esse familiar), e deixar lá o meu dinheiro e fidelidade, não o fiz. Se tivesse vivido essa minha relação como uma novela, não me tinha vindo embora sem fazer nada. Respeitei a minha ex-namorada e respeitei os meus princípios... Não respeitei foi o guião que ela, pelos vistos, queria que eu tivesse seguido. E não me arrependo de nada... Dramas? Só os tenho na casa de banho quando a matéria fecal teima em sair. - ainda hoje entupi o raio da sanita.

O certo é,  nunca gostei de novelas, nunca me revi sequer em nenhuma das suas personagens.

Resumindo, como tínhamos uma relação monótona, a minha ex-namorada deu-me um, "very nice", chuto no cagueiro "chute on de béfe" - em inglês... Mas a nossa relação não terminou de qualquer forma, à boa maneira das pessoas falsas, mentirosas e intriguistas, quis dar-lhe um outro brilho, quis incutir-lhe mais drama e acção... Assim o fez. Claro que os "espectadores" agradeceram -  "Espectadores" aqueles, que gostam de saber da vida dos outros para os puderem criticar, mesmo não sabendo se o que se conta é verdade ou não - contou mentiras a toda a gente que a quis ouvir... Oh se foi ouvida! Nestes casos as mulheres são mais atenciosas, quando ouvem outra a contar sobre o seu "sofrimento"... Quanto aos homens, a maioria ouve com a pila e o resto é conversa. Com isto tudo, não estou a dizer que a minha "ex" é hipócrita, falsa, etc... Naquela situação em particular é que foi. Sempre

Uma das características que a mulher tem (e que só algumas, mas ainda muitas, utilizam), e que me dá vómitos, é que por mais mau carácter que tenha, por mais maldosa, infiel ou mentirosa que seja, consegue sempre passar a imagem de frágil, de coitadinha... De vítima. O álibi perfeito para uma mulher, é ser mulher. Claro que ser mulher também tem as suas "desvantagens", ainda para mais quando vivem rodeadas de machos cheios de testosterona e prontinhos a acasalar -seja com quem for...

A menina de que falo, teve uma relação com outro homem, recheada de acção: Traições; Mentiras; Droga; Álcool; Agressões; Enfim, enquanto estas situações iam acontecendo na sua relação de Filme/Novela cheia de drama, ela ia-o perdoando, uma e outra vez. Várias vezes perdoou, até ao momento em que se fartou de perdoar. Depois entrou no meu Mundo, encontrou uma pessoa complicada, cheio de defeitos também (tirando o de ser infiel, ciumento, agressivo, drogado, alcoólico, fumador... E mais não me lembro), estranha, mas muito mais calma, romântica, e essas tretas todas... Fartou-se. Isto fez-me lembrar uma música cuja letra dizia "Ai caramba, só me arrependia do que não fizesse".

Dou aqui o exemplo do meu "drama" pessoal para chegar a este ponto: A esmagadora maioria dos seres humanos são insatisfeitos.

O pessoal vai para a praia e quer é apanhar as ondas, quanto maiores forem, melhor. Águas calmas é só para quem é cauteloso e prudente. Eu prefiro águas calmas.

Dou-vos um exemplo, um tipo trabalha 3 anos nas obras e recebe 700€ (suponhamos), passa os dias todos a reclamar que está cansado de trabalhar, doí-lhe o corpo todo e não tem descanso, está farto... Arranja um emprego numa caixa de supermercado onde continua a receber de ordenado 700€, um dos primeiros comentários depois de uns dias de trabalho é: "Bolas, é bem melhor estar aqui, tenho muito menos trabalho. Dá para descansar bem à vontade". Basta passarem uns poucos meses e as lamurias de insatisfação fazem-se ouvir "Olha para isto, passo aqui montes de tempo sem fazer nada, que tédio. Estou sempre aqui sentado sem fazer nada! Estou farto!"  Haverá quem chame a este tipo de situações um grande palavrão "institucionalizar-se", eu chamo-lhe "Insatisfação" e estupidez. As pessoas são pobres e mal agradecidas!

Posto isto, constato que, hoje em dia, a mulher não resolve os problemas, não perde tempo em "arranjar" formas de contornar, de os solucionar. Mas eu já sei porquê, a culpa é das mentalidade e da ausência de valores.

Há pessoas que utilizam as outras, como se de um electrodoméstico se tratasse. Reparem que quando um electrodoméstico se avaria, já não se manda arranjar, apenas se deita fora e se compra outro. Problema resolvido. As pessoas fazem o mesmo com as suas amizades, família e relações amorosas; usufruem, desgastam, desvalorizam e deitam fora...

Para aqueles que acreditam em amor,  respeito e carinho, aconselho a que nunca se desvalorizem, mesmo quando se sentirem utilizados. É muito importante não nos desvalorizarmos e não mudarmos aquilo que temos de bom, só porque alguém não o valorizou. A opinião dos outros, sobre nós, só a eles tem que dizer respeito. 

Mesmo tendo sido "utilizado" como um electrodoméstico e "jogado fora como quem não vale nada" (ler com sotaque Brasileiro), não me sinto, nem triste, nem revoltado. São estas situações que fazem a nossa passagem por esta vida, ter algum sentido, fazem-nos aprender, crescer e evoluir. Situações destas tornam claro o caminho a seguir. "Graças a Deus" (voltar a ler com sotaque Brasileiro).

Além de aprendermos e evoluirmos, também ficamos a saber com quem se pode, ou não, contar. Depois desse "episódio" na minha vida, constatei, com agrado, que há pessoas que se preocupam e perdem tempo a descobrir onde está o defeito, de modo a "arranjá-lo"... Ou, pelo menos, tentar...

No que a mim me diz respeito, fui encontrado na parte dos "rejeitados", amolgado, com a pintura riscada e a funcionar mal... A minha namorada teve todo o cuidado em me concertar, fiquei como novo e pronto a utilizar. Pode-se dizer que fiquei a funcionar muito melhor. Tive muita sorte em encontrar uma verdadeira mulher, uma mulher como as que me habituei a ver, a conviver e a  admirar desde pequenino.

Para mim há três tipos de mulher:

As que são fúteis;
As que são superiores ao homem;
E agora desculpem, a melhor do Mundo, a "minha".

Em pequeno, a minha educação ficou a cargo de mulheres. Para onde foram a sensatez, o carinho e amor com os quais fui criado?

Terão, a maior parte das mulheres, deixado de ser "Super Mulheres", para se tornarem "Super Parvas"? Quero acreditar que não.

A mulher lutou uma vida inteira, para ter os mesmos direitos que o homem, e o que vejo eu hoje em dia?  Hoje em dia as mulheres já batem nos homens, já os traem, tal e qual como os homens as traíram durante toda a vida (e traem), vejo as mulheres a embriagarem-se e a meterem-se em escaramuças. Há mulheres que fumam tanto que, por vezes,confundo-as com as chaminés das fábricas... Vejo mulheres a passarem as noites todas nas discotecas, enquanto deixam os filhos sozinhos em casa... Vejo golpes baixos para progredir na carreira... Que diabo! Já só falta começarem a fazer a barba e ficam iguais a nós!

Será esta a igualdade pela qual lutaram? Querem ficar iguais a "nós"? Sempre ouvi as mulheres dizer "os homens são todos iguais". Agora, de forma assustadora, oiço os homens a dizer "as mulheres são todas iguais". Em que ficamos?!

As grandes mulheres fazem falta: carinhosas, amigas, sérias e sensatas. Nós homens, necessitamos de certos cuidados e atenções... Só equiparáveis  às necessidades das crianças - muitos de nós somos crianças em corpo de adultos. Este mundo, nas mãos de mulheres sérias e inteligentes, tornar-se-ia num mundo melhor. Portanto, mulheres, façam-me um favor: não se tornem nos homens que criticam. Já temos estúpidos e deficientes de sobra!