Músicas de telemóvel
Vocês já se perguntaram que som é que os vossos amigos têm nos telemóveis quando vocês lhes telefonam? Eu já fiz essa pergunta a mim mesmo... e tenho medo da resposta.
Com mais medo fiquei no dia em que estava a passear na Praça do Giraldo e ouvi uma música da Ana Malhoa como "toque" de chamada no telemóvel de uma pessoa... Já numa outra vez, tinha ouvido uma música do Tony Carreira num outro telemóvel. Mas onde é que isto vai parar? Estamos a ir pelo bom caminho. Qualquer dia ainda vamos ouvir músicas de telemóvel tão irritantes como, por exemplo, a de um sapo a dizer "ding, ding, ding, ding, ding, ding, dóóóóóóóó..." como se tivesse a imitar o som de uma mota, não?!
Eu tenho uma quantidade enorme de músicas para os amigos/as que me telefonam. Tenho desde o Stevie Wonder, Rammstein, Shakira, a George Michael. O George Michael é para os rabetas...
Para a minha namorada tenho duas músicas, uma para quando estou chateado "Chupa Teresa, Chupa Teresa, este gelado gostoso com sabor a framboesa", e outra para quando estamos felizes e contentes "Abre as pernas, meu amor. É aí que o peixe esconde quando vê o pescador".
Há pouco tempo, sem ela saber, fui ouvir as suas músicas - estava especialmente interessado em ouvir as que ela tinha para mim. Fiquei a saber que tem duas.
Uma é muito romântica. É aquela do Tiziano Ferro, "Imbranato" ("Scusa se ti amo e se ci conosciamo
Da due mesi o poco piú") e a outra, que deve ser para quando estamos zangados, é a "Lambada"...
O que estranhei, e ainda hoje tento perceber, é por que é que ela, no nome de um contacto, em vez do nome escreveu: "22cm em repouso", e na música tem a do Quim Barreiros, aquela que diz assim "O Bacalhau quer alho...".
Vou escrever para a revista "Maria" a contar-lhes isto, e a perguntar se me devo preocupar.
Relações Acabadas = Mortes Confirmadas
Rei morto, Rei posto.
As relações quando terminam, fazem-me lembrar quando nos morre alguém. Principalmente quando somos apanhados de surpresa. A pessoa que nos abandona é a pessoa que nos morre. Choramo-la e, enquanto choramos, até nos vamos certificar se realmente morreu - às vezes estrebucham e já não se faz o funeral.
Depois do "óbito" confirmado, voltamos a chorar, desta vez copiosamente. No velório, enquanto fazemos pausa no choro, tecemos os comentários da praxe "Era tão boa pessoa...", "Estava tudo a correr tão bem", "Não sei o que lhe deu...". Após o velório, vem o funeral propriamente dito. Enterra-se o morto e continua-se a chorar. Chega a parte do luto. De vez em quando ainda nos cai uma lagriminha ao recordarmos a pessoa que perdemos, lembramos-nos de um ou outro episódio caricato e esboçamos um sorriso... Noutros casos, há quem solte uma gargalhada... Noutros, no caso de pessoas mais velhas, solta-se um "peido" envergonhado com muito molho, ou simplesmente se solta a "placa".
Como o tempo vai curando algumas "mazelas" feitas ao coração... Um dia acordamos, e temos a consciência e a presença de espírito suficientes, para dizermos com toda a segurança que a pessoa que "morreu", afinal não era assim tão boa pessoa... Antes pelo contrário, "aquela pessoa mereceu morrer, não andava aqui a fazer nada !".
Claro, que como bons Humanos que somos, a partir desse dia vamos logo procurar alguém que nos possa proporcionar, e fazer passar, pelos mesmos sentimentos de perda já vividos no "outro funeral".
Talvez o único facto a relevar disto tudo é que, em ambos os casos, somos nós o "carrasco" e somos nós o "cangalheiro"... Carregamos o caixão - com o morto - até ao buraco, e cobrimos-o com a terra que consumirá o seu esquecimento. Rei morto, Rei posto...
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Relação Morte chachada Total Seinfeld Tuga
Os Malefícios de falar com Deus
Estive a rever há alguns dias, o filme "Os Dez Mandamentos" em HD. É um filme "giro" e que veio reforçar uma convicção minha, antiga. Deus é vingativo e egocêntrico. E já as pessoas daquele tempo eram tão burras como as de agora o são. Mas a verdadeira ideia que retiro disto tudo é a de que falar com Deus não faz bem à pele, e a saúde pode ficar gravemente afectada. Verdade, verdadinha.
Para vos provar esta minha tese, chamo-vos a atenção para estas fotos:
MOISÉS: ANTES DE IR À MONTANHA
FALAR COM DEUS
FALAR COM DEUS
MOISÉS: DEPOIS DE TER VINDO DA MONTANHA
E DE TER FALADO COM DEUS
E DE TER FALADO COM DEUS
Este caso então, é gritante... Por acaso, não tenho o "antes" da Alexandra Solnado, mas tenho o "depois" de ter falado com Deus.
ALEXANDRA SOLNADO:
DEPOIS DE TER FALADO COM DEUS
DEPOIS DE TER FALADO COM DEUS
Contra factos não há argumentos. A razão assiste-me. A Alexandra parece um ex-professor de matemática com uns bonitos 95 anos, só que no caso dela, aparenta ser mais velha. É o que dá falar com Deus... Quem mandou?
Cá para mim, quem fica a ganhar com tudo isto são as clínicas de beleza e as empresas de cosméticos. Essas Empresas deviam ter um slogan do género "Viu Deus?! Então venha daí fazer uma reconstrução facial, limpeza de pele e uma lipoaspiração. Tudo isto por apenas 999999999.9 € ".
Já tínhamos o A.C. (Antes de Cristo), D.C. (Depois de Cristo) e agora temos D.V.C (Depois de ver Cristo).
Porque NO TE MATAS?!
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