Más compras

 Já todos deram conta, de certeza, quando compram uma impressora, por exemplo, que ela não traz o cabo que faz a ligação entre ela e o PC... Como as impressoras também  há muitos outros "equipamentos" (telemóveis, Tv´s, etc) que compramos e que vêm incompletos.

Ainda há pouco tempo perguntei a um funcionário de um hipermercado "Por que é que as impressoras não trazem o cabo de ligação?" e a resposta foi simples e esclarecedora "Porque é mesmo assim". Pronto, com esta resposta ficamos com a nossa curiosidade satisfeita.

Como tudo isto anda, e com a porcaria da crise, um dia vamos para comprar uma impressora e temos que primeiro pagar a caixa e, depois então, lá compramos a impressora à parte juntamente com os outros periféricos... Estamos no Feira-Nova, vemos uma boa televisão a uns 400€ e decidimos comprá-la. Pagamos 400€ pela caixa e depois vamos ao Modelo comprar a TV propriamente dita - por mais uns 400€. Por fim, vamos ao LIDL comprar o cabo de alimentação. Tudo isto depois irá fazer sentido...

Isto também acontece com os políticos que nós escolhemos. Pensamos que estamos a comprar um bom produto, com tudo o que é preciso na caixa, mas depois chegamos a casa e vemos que, afinal, isto no caso dos políticos, só comprámos a parte negativa, os corruptos e os maus carácteres; falta a parte pela qual tivemos vontade de comprar o produto... Isto só acontece porque somos enganados pela "caixa". Pensamos que lá está tudo e, no fim, falta-nos o cabo... É uma chatice e apetece partir aquilo tudo, incluindo quem nos vendeu a FALSA ideia que o "pacote" vinha completo.

Amizade por um fio... De navalha

“Já estava morto”

Fernando Vaz Almada, 56 anos, morreu às mãos de Armando, 74 anos, amigo de longa data.
(in Correio da Manhã)


Ena! Aqui está uma notícia estimulante! Ah e tal, "Chico mata amigo de longa data". Com amigos destes quem é que precisa de inimigos?

É por estes motivos e por outros que eu não tenho amigos... Vai na volta ainda os matava! (Esta foi uma piada psicopata).

Não me admirava nada que o amigo, no momento que estava para ser morto, lhe tenha dito "será uma honra morrer às tuas mãos, amigo de longa data"... E o outro, "ZÁS"!

Gostaria de saber por que motivo é que o "Armando" matou o amigo. Terá sido por só agora ter descoberto a sua preferência clubística?

Os títulos do Correio da Manhã, por vezes, também são interessantes "Já estava morto"... Então se estava morto foi o outro que o matou?! Expliquem-se, ursos!

Visita Guiada a Évora parte I

 Évora é uma cidade muito boa... Para quem não mora cá. Eu gosto da minha cidade. Não a acho bonita, simplesmente gosto porque estou habituado a ela.

Como tudo, Évora tem virtudes e defeitos. A virtude é... Agora não me lembro. Já os defeitos são muitos.

Eu, se fosse presidente da câmara de Évora, uma das primeiras coisas que faria era vender alguns monumentos. O "Templo Diana", por exemplo. Podem vir com as histórias de que os monumentos são os fragmentos do passado que ficaram e outras coisas mais, só que isso não me convence.

Se um tipo achar excremento de uma pessoa que cá viveu há 200 anos é considerado um monumento e cobra-se às pessoas para irem vê-lo... Quando eu faço autênticos monumentos na sanita e "fresquinhos" chamam-lhe merda, não valem nada. É pena não poder cagar agora e passados 200 anos receber o prémio pelo meu acto. Em vez de, em vivos, usufruirmos do que fazemos, não; só passadas umas centenas de anos é que alguém vai usufruir, não sendo nós, como é óbvio.

Em vez de adoptarem políticas onde se gastam rios de dinheiro para manterem, em alguns casos, um monte de pedras com um monte de anos, por que é que não gastam dinheiro para manter aqueles que vivem aqui e agora?! Quer dizer, arranjam-se condições para as pedras antigas, e não se arranjam pedras para se fazerem casas para as pessoas?!

Passemos à frente. Vejamos agora umas fotos de monumentos/arte em Évora, fotos tiradas por mim. Devido à complexidade de algumas "obras de arte", tomei a liberdade de vos tentar explicar (há coisas cá que a minha inteligência não percebe e outras que desconhece por completo) o que são ou para que servem.


 Aqui temos um monumento (?!). Nem sei se ele tem a placa com o nome ou não (nunca reparei). Pelo que se pode ver, isto não passa de um aglomerado de pedras, umas sobre as outras. Esta criação tem alguns anos e pelo que se diz custou uns largos milhares de €uros. Sinceramente, se era para fazerem isto pagavam-me a mim, que eu arranjava uns poucos de amigos e fazíamos uma construção mais engraçada e igualmente "esquisita". Cada vez que chegamos ao Inverno tenho sempre receio que aquela treta se desmorone. Eu acho que esta obra personifica o povo Português: a "abertura" de pedras é o nosso rabinho bem escancarado. Já as pedras simbolizam o valor que os Governos nos dão. Como vêem, eles têm-nos em boa conta.



Ora aqui está o famoso Templo Diana. Até é giro visto em fotografia, mas lá perto dá para perceber que não é assim nada de MUITO espectacular. Eu "pegaria" neste Templo como um exemplo de como funcionam as obras no Alentejo, mais especificamente em Évora. Elas começam mas não acabam. Para os de fora, estas obras são monumentos, para os que cá estão a viver são dores de cabeça.


Realmente, as únicas obras que em Évora são céleres a serem concluídas são as rotundas... E os pagamentos à Câmara... Mas isso não conta, vá.  Fique a saber, caro(a) leitor(a), que Évora é capaz de ter cerca de 37652643 rotundas - estes números poderão aumentar depois da publicação deste post.




Quando eu era apenas um tótó novinho (hoje sou um tótó mais velho) lembro-me de ver uma senhora à espera que abrisse uma loja cuja abertura já há muito que estaria anunciada. A senhora morreu. Mas como os Eborenses quiseram perpetuar o seu exemplo, tão Alentejano, de paciência, calma e estupidez, mandaram embalsamar a senhora, colocou-se um tapete vermelho tipo Hollywood e... Agora é vê-la ali toda fresquinha, com a cara partida, à espera que a loja abra . A cara partida simboliza "as chapadas que o povo leva" por ser tão burro.




(continua num dia destes)

Boas acções

Primeiro que tudo devo dizer que não sou racista, nem um bocadinho. Portanto, e apesar de não me importar com o que as pessoas pensem, neste caso particular, importo.

 Boas Acções
(Qualquer dia faço uma!)

A situação é a seguinte: ía eu a passear de carro com a minha namorada quando vimos um jovem de raça negra a andar de bicicleta. Às tantas o jovem cai, o que me levou logo a pensar "Aquilo deve ter doído". Com esta situação vi-me encurralado perante duas escolhas: ou ajudava o jovem a levantar-se ou continuava o meu caminho.

Obviamente, escolhi a opção correcta... Se me quero imiscuir na sociedade tenho que me comportar como o comum de todos nós... Assim foi... Continuei o meu caminho e deixei-o a agonizar.

Não quero que me achem uma pessoa fria - a minha namorada até diz que sou bastante quente - porque eu tentei ajudar uma pessoa uma vez. Tentei ajudar a minha ex-namorada, a sociedade é que não me permitiu concluir a boa acção que queria efectuar. A culpa é da sociedade! Chupistas!

A história foi assim:

Tínhamos ido comprar dois gelados e, enquanto andávamos e os comia-mos, ela escorregou e caiu numa valeta... Eu, como bom namorado e pessoa extraordinária que sou, acabei de comer o meu geladinho (demorei cerca duns 10 minutos) enquanto ela berrava que nem uma vaca doida. Tal não é o meu espanto, quando fui para a ir ajudar, e vejo que ela já tinha sido ajudada por outro tipo. Ela ofendeu-me a dizer que eu era insensível. Realmente é preciso ter lata para me dizer isso. Ela é que era insensível! Não foi ela que ficou com sensibilidade dentária depois de comer o gelado! Depois vem-me dizer que eu era insensível... Mandei-a logo levar no "bujão" e... Não é que ela foi?! O tipo, que mais parecia o avô cantigas com estrabismo, ainda me agrediu... Ainda não sei bem  porquê. Este mundo é de loucos.

O certo é que ela me deixou e casou com o avô cantigas - parece que ele vende algodão doce nas feiras populares. Pelos vistos, ela já é mãe mas, em vez de ter tido um filho, teve logo um neto...

Desde essa altura que tento concluir uma boa acção, mas está difícil. As pessoas simplesmente não se "metem a jeito".  Por exemplo, voltemos a este caso do jovem da bicicleta. Ele não poderia ter caído quando eu estava fora do carro e mais perto dele? Foi preciso ter -me deixado entrar no carro para cair? Ah pois, depois queixam-se que não se ajuda. Caiam ao pé de mim! Só ajudo se for num raio de 5 metros. Tenho dito. Para reforçar esta minha ideia vou mandar personalizar uma t-shirt com a seguinte  inscrição, mas mais detalhada, tipo "Só ajudo alguém num raio de 5 metros, das cinco da tarde até às seis" (horário de verão). A minha namorada ainda me perguntou "Então não ajudas o rapaz?", ao que eu respondi "Não!...Não vês que já passa das 5 e meia e daqui a pouco começa o "Carteiro Paulo" no Canal Panda?Daaa..."


E com a história do jovem negro "brutou-me" um pensamento: se eu me magoo e fico com uma nódoa negra digo "Ena, tenho uma nódoa negra", mas se for um tipo de cor negra diz o quê? "Ena, uma nódoa negra tem-me a mim" ?! Este pensamento fica para vossa reflexão.



P.S. Parece que o tipo partiu a bacia, disseram-me agora. Coitado, este já não lava a cara. 

(Insensível, eu?!...)