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Para aqueles que dizem que Portugal é um País livre (LOL)
Já tinha aqui escrito sobre touradas, sobre o que eu acho delas, dos toureiros e das pessoas que gostam desse "espectáculo"(?!).
Como tinha dito, dizer que é "tradição"para branquear actos ou comportamentos, não está correcto. Antigamente, quando alguém casava (alguém do povo) também ao Rei (ou alguém com um título real) lhe era concedida a "prima nocte", que era nada mais, nada menos, do que dormir com a esposa (de outro!) recém casada... Em vez de dormir com o marido, era obrigada a dormir, pela primeira vez (depois de casada), com outro tipo qualquer... Então não era tradição? Era, tal como os apedrejamentos e as torturas. Então porque é que não se continuam a fazer? Se as tradições são para serem mantidas, traz lógica esta pergunta.
Quanto ao vídeo ser censurado em Portugal... A quem é que admira? Como todos sabemos, só nos dão a "comer" a comida já mastigada e escolhida por eles, eles Governo, os Reis... Nós o povo, os pobrezinhos, é comer, calar, pagar e trabalhar.
Mais uma grande Chachada Total.
Instituições de utilidade Pública em Portugal... O espelho de um País. (Parte II)
 PARTE II (Fotos e "Post" em actualização)
A "Misha"... Tenho muitas saudades dela. Uma grande amiga e companheira. Só não a vou visitar porque tenho pena do que possa ver que não me agrade, como os cães magros, por exemplo.
Com todas as situações que descrevi na Parte I, e  depois de ter avisado a direcção do C.A. "N" vezes de que iria fazer queixa na Inspecção  Geral de  Trabalho, eles faziam de conta que não ouviam e  desvalorizavam a  situação... Achavam que um pobrezinho como eu, sem os conhecimentos que eles tinham, não iria fazer nada. Enganaram-se. Fiz mesmo a denúncia. A inspectora que foi  ao meu local de  trabalho, para terem noção da "cena", depois de ver as  condições meteu  as mãos à cabeça e disse-me "Meu Deus, isto não tem  condições para os  animais, quanto mais para os trabalhadores!". Já estão  a ver  filme. 
Agora  atentem. Ao meu cuidado tinha cerca de 120 e  tal cães (o valor não era  sempre o mesmo porque saiam e entravam  animais), lavar os canis  sozinho (acontecia nas férias do senhor que ia  só de manhã e nas suas 2  folgas por semana) em 4 horas, ao mesmo tempo  que tinha que atender as  pessoas, guiá-las no espaço do canil,  respondendo a perguntas,  resolvendo problemas que surgiam  (ou  tentando), atender telefonemas  (no telemóvel do canil porque não  tínhamos electricidade), dar comida,  mudar águas, tratar dos feridos e  doentes, apanhar os cócós à pá,  tratar dos gatos, dar-lhes comida e  limpar, lavar gamelas... Enfim, e a  minha colega e responsável a receber  um chorudo ordenado sem fazer  "peva". É justo, não é?! É transparência,  não é?! Pois, mas ninguém vê o  que está na cara escarrapachado sem  hipóteses de se falhar.
Este  é o País dos ricos e dos  compadrios. Este é um País em que uma  Instituição de Utilidade Pública  faz falcatruas, omite receitas e paga a  funcionários pela porta do  cavalo... E a alguns funcionários,  paga-lhes porque são amigos. Uma vez, foi-me deixado o envelope com o dinheiro que eu recebia (era assim que faziam) em cima de uma bancada, só que estavam lá 2 envelopes, não reparei nesse pormenor e agarrei num e abri... 400€ era o que lá estava dentro, eu como tinha feito, como sempre, muitas mais horas, iria receber um pouco mais (naquela vez). A direcção do C.A estava em dívida para comigo em cerca de 400€ em horas... Que a partir do momento em que me infernizaram a vida, fiz com que mas pagassem na sua totalidade. Voltando aos envelopes... Após verificar que aquele dinheiro não era o meu, vi que o envelope tinha um nome "Ana", a irmã da Gestora que num mês, se esteve lá 6 dias e mais de 3 horas, em cada dia desses, é um milagre. Registe-se, recebeu 400€ sem fazer nada. Assim vale a pena.
Os  outros, os que  trabalham, que são íntegros e honestos, são mal  tratados, gozados e  colocados de parte como se sofressem de uma doença  altamente  contagiosa. Estejam descansados, se a integridade e  honestidade fossem  doenças, poucos a apanhavam.
Da  direcção do C.A.  recebi cartas registadas com ameaças de cortes no  salário e perda de  dias de férias, avisos de mudanças de horário com  início na data de  recepção da mesma (carta), etc... Cartas ridículas,  onde se distorciam  todas as minhas palavras. Se eu dissesse "cão", eles  diziam "leite".  Por lei, devido à precariedade do meu trabalho e riscos  inerentes, eu  (e qualquer outro trabalhador do Canil) deveria ter  "regalias", tanto a  nível monetário, como de horários e férias. Quanto a  isso, eles nada  diziam. Veja-se o ridículo: eles é que fizeram o  "regulamento interno",  deram-mo para eu ler e cumprir, mas não quiseram  que eu o cumprisse...  Como estava a efectivo, quiseram-me "chupar" até  ao tutano. 
Quando  os alertei que, caso continuassem  com intransigências iria fazer  queixa na Inspecção Geral do Trabalho,  eles, feitos espertos, alteraram  o regulamento interno. Foram espertos  mas não muito... Só alteraram a  parte dos horários e outras que lhes  conveio (umas poucas), para o caso  de serem confrontados com o tal  regulamento e poderem negar tudo...  Porém, os erros ortográficos e  outros de impressão ficaram lá, ou seja,  fizeram simplesmente  "copy-paste" do regulamento, alterando apenas as  tais partes que  falei, tendo-o depois colocado no local onde estava o  antigo sem dizerem  nada... Assim, sempre podiam dizer que eu era  maluco. Obviamente, eu  tinha a cópia que me deram, e acho que se  excluía a hipótese de ter sido  eu a alterar o regulamento. Para isso,  teria que fazer uma cópia "a  dedo" dele... Ainda eram umas boas dezenas  de páginas. 
Podia-os  ter levado a tribunal, e só não  o fiz porque sabia que haveriam imensas  probabilidades do Canil  fechar. Advogados a quem recorri garantiam-me  que tinha tudo para  vencer qualquer acção judicial... Arrastei-me lá  durante 2 anos apenas  por causa dos animais, e o que é que ganhei com  tudo isso? Nada. Nem  respeito. Para sair de lá confrontei-os pela  87768586586587679786ª vez  com os factos, e com a certeza de que aquele  seria o último aviso... Eu  sabia da indemnização que tinha a haver,  abdiquei de 50% dela porque  sabia que o dinheiro não saía dos bolsos da  direcção. Aliás, disse-lhes  isso na cara: se saísse dos seus bolsos,  queria-o até ao último  tostão. Mesmo assim, quiseram-me pagar somente o  equivalente a um  ordenado; não aceitei... Então, lá aceitaram a minha  proposta, que era  do equivalente a 2 ordenados... 2 ordenados de "quase"  400€ cada, em 2  anos de puro esforço físico e mental... Muita gente me  disse que fiz  mal. O que me interessou é que finquei o pé, quando todos  me quiseram  derrubar; fui um osso duro de roer, sem medos, com a certeza  de que  tinha a razão e a justiça do meu lado.
Fiz o  melhor  que pude, e é curioso, eles (direcção) nunca me terem dito que eu   trabalhava mal. Até soube depois, por terceiros, que eles falavam muito   bem de mim a toda a gente... Curioso, talvez. Não fosse eu saber que   esta sociedade vive de aparências e até achava muito estranha essa   situação. É claro que eles ali fazem o seu "teatro", aproveitam-se da   sua situação social/profissional para "cair" bem no seio da maioria das   pessoas. A direcção da Associação Cantinho dos Animais é composta por   menos pessoas do que a lei permite, mas ninguém quer saber. O que eu   quero dizer com isto é que ali faltam posições "chave",  sem as quais a   direcção não poderia comandar... Mas eles comandam, devido à cidade ser   pequena e as pessoas serem falsas; mesmo vendo o que está à vista de   todos, todos viram a cara para o outro lado. A direcção aproveita-se das   suas "connections" para manter a cara lavada. Uns são professores,   outros trabalham nos bancos, outros ainda, na segurança social.
Este   tipo de pessoas, que andam sempre bem vestidas e sempre bem falantes,   nunca se sujam, pelo menos à frente de todos. Sabem quantas vezes um   membro da direcção foi ao Canil, durante 2 anos? Eu digo-vos, 2 vezes, para entregarem umas   roupas doadas pela Casa Pia de Évora... Até houve um grilo que só lá fui   uma vez para me tentar intimidar... Como não tinham lá homens,   mandaram-me aquela amostra. 2 visitas (de 30 minutos) em 2 anos é muito,   não acham? Uma direcção de uma instituição de utilidade pública que  não  é remunerada, diziam eles (porque o faziam por amor aos  animais...),  deixa muito a desejar. 
Limpar merda,  andar de enxada  na mão, ou fazer festas aos animais, não era para eles.  O que era para  eles era aparecer à frente dos flashes das câmaras  fotográficas para  aparecerem nos jornais, nas festas e na feira, e as  patetas pessoas  ficam com a ideia que eles são mesmo excelentes pessoas  e que gostam  muito dos animais. Não são, não gostam. Além de  aparecerem nas fotos uma  vez por ano e nas feiras, tudo o que eles  faziam (e se calhar fazem),  além de nada, era mexer no vil metal, o  pilim, o "carcanhol". Eram bons  pedintes, mas muito mal agradecidos.  Tantas pessoas que vi doarem  dinheiro à Associação e nem um "obrigado".  Houve pessoas, inclusive, que  "investiram" lá dinheiro para dar outras  condições (melhores condições)  aos animais e eles tratavam-nos com  desprezo e até, em alguns casos,  com arrogância.
 Quanto  as voluntários, 99% eram  raparigas. Muitas delas tornaram-se minhas  amigas e só lá iam para me  ajudar e estar ao pé dos animais que elas  gostavam... A maioria dizia-me  sempre que se não fosse lá estar eu,  nunca mais lá metiam os pés. Uma  das voluntárias é agora a minha actual  namorada (há quase 3 aninhos),  posso-vos assegurar que muitas das  voluntárias (sendo voluntárias, não  eram pagas) trabalhavam lá mais do  que a gestora (e depois a sua irmã ,  versão mais magra mas com o mesmo  conteúdo e carácter). A minha  namorada, por ser minha namorada, sempre  que podia queria-me ir ajudar. É capaz de ter  trabalhado uns 3 meses no total de dias e  horas feitas. Acham que teve  algum agradecimento por parte de alguém da  direcção ou até mesmo da  gestora? Não, nada. Não recebia ordenado como  as outras mas cumpria os  horários como se de uma empregada se  tratasse. Apanhou lá frio, chuva e  calor intenso, fartou-se de  trabalhar. Agradecimentos, zero.
Finalizo  para falar  dos animais, os de 4 patas, que ao fim e ao cabo são, ou  eram, mais  importantes do que tudo o resto. A gestora gostava muito de  mandar, mas  trabalhar "tá quieto, chico". Mandar era uma alegria!Uma das  suas  directrizes, com a qual sempre me "brindou", era a de dar pouca  comida  aos animais. Tinha que se poupar, dizia ela... Obviamente que  essas  ordens não eram cumpridas. Quando para lá entrei, os animais  estavam  magríssimos; com a minha continuidade, tornaram-se bem gordinhos  (não  exageradamente). E sempre expliquei as razões pelas quais não  fazia o  que ela me mandava. Reparem que em muitos canis existiam 5 cães;  se eu  colocasse pouca comida, havia sempre um que comia a dele depressa  e ia  comer a dos outros... Se eles tivessem as gamelas cheias, nada  disso se  passava. Claro que, estando os animais satisfeitos em relação à   comida, havia também menos probabilidades de se gerarem brigas. Mas é   igualmente óbvio que isto apenas se sabe estando lá, no terreno; são   coisas que se aprendem com a prática e a rotina... Coisas que ela não   sabia, nem sabe.
Vi animais doentes morrerem à minha   frente, e à frente de todas as pessoas que lá iam vê-los. Quando eu   diagnosticava alguma doença em algum, algo que com a prática se sabe   fazer, avisava a gestora, gastando dinheiro do meu telemóvel, e ela   inventava desculpas para não os levar ao veterinário. Nunca mais me   esqueço do dia em que diagnostiquei sintomas de "parvovirose" em 2  cachorrinhos que tínhamos lá  recém-chegados. Os sintomas eram bem  visíveis-diarreia em sangue..  Avisei a gestora e, porque era dia da mãe  e Domingo, disse que não podia  lá ir, até porque também se pagava  mais, nas urgências... "Amanhã de  manhã passo aí e levo-os à clínica".  Avisei-a de que poderia ser tarde  de mais, mas não quis saber. No outro  dia, foi lá buscá-los ao final da  tarde; já estavam ensacados porque  tinham morrido... A direcção teve  conhecimento, mas nem pestanejaram,  sempre frios e distantes; é a imagem  de marca. Foram "N" situações, mas  destas foram muito poucas,  felizmente. Enquanto lá estive, a taxa de  mortalidade dos animais do  canil diminuiu quase em 100%, salvo mesmo  raríssimas excepções (morte  por velhice, ou briga). 
Uma  das batalhas que travei no  Canil foi sobre o dinheiro. Se não têm  dinheiro para assistir o animal  que esteja doente, o que é que ele lá  está a fazer? Sempre fui defensor  da ideia do "não se tem dinheiro para  ajudar todos, então ajuda-se só os  que se podem"... Não é ajudar os  favoritos e os outros não. Eu não  posso ter um bom carro porque não  tenho possibilidades financeiras de o  ter, tão simples quanto isto. Só  tinham que fazer o mesmo.
Acho  que o maior elogio que  me fizeram, foi terem-me achado estúpido...  Exemplo disso foi quando a  advogada da Associação me perguntou quem era o  advogado que me escrevia  as cartas porque, como tinha muitos  conhecimentos jurídicos e eram bem  elaboradas, não podia ser eu a  escrevê-las... Mesmo dizendo que na  altura nenhum advogado me tinha  escrito o que quer que fosse (como  nunca escreveram, nem sequer me  ditaram), não ficaram convencidos...  Nem repararam que as piadas que lá  iam e as ironias são a minha marca  em qualquer lado e em qualquer  circunstância. Realmente, um tipo que  trata de animais e anda no meio da  merda, não pode saber escrever de  forma "elaborada"... Preconceitos  normais de pessoas anormais que se  acham superiores, ou porque são  professores, ou o raio que as parta.
 Já  sabem qual é a  diferença entre as pessoas para quem cuspo o meu melhor  escarro, e as  pessoas que respeito?
Podia  escrever aqui  muito, muito mais, mas também não quero. Queria só que  tivessem  conhecimento do que se passa em alguns sítios, em algumas  instituições,  que estão acima de qualquer suspeita... As Instituições  até podem estar,  as pessoas não...
Aprendi  muito sobre os  animais, mas mais aprendi sobre as pessoas,  infelizmente. De  facto, os animais resistem a muita coisa, mas mesmo  não tendo a nossa  inteligência, parecem dar valor ao amor que recebem, e  o qual eles  sentem e retribuem. Sobre as pessoas já não tenho fé...  Até das boas  vontades já desconfio.
Lembrei-me de um outro episódio, estive no Banco de Urgência com problemas de estômago, estava um pouco desidratado e fraco, faltei dois dias ao serviço . No terceiro dia, fui trabalhar e levei a justificação para entregar à gestora quando ela lá estivesse, assim fiz e entreguei-a. Ela disse que não era preciso e que não havia problema, não a quis aceitar... Uma semana depois, recebi uma carta a dizer que me iria ser aberto um processo disciplinar por ter faltado dois dias seguidos sem justificação. Contactei a direcção e contei-lhe o sucedido, mesmo assim mantiveram a decisão. Mais tarde, descontaram-me esses dois dias em que estive doente e com justificação, no ordenado. E esta hein?!
Seja comigo, seja com quem for, estes casos são revoltantes.
Seja comigo, seja com quem for, estes casos são revoltantes.
Se por acaso me recordar de mais casos, irei fazer a actualização do post.
Aqui temos um exemplo de como os canis estavam de manhã. Agora imaginem não haver água porque o gerador da 1ª Guerra mundial estava avariado, mas isto durante 3 ou 4 dias... É só triplicar a sujidade que vêem e têm uma ideia. Claro que quando as "avarias" aconteciam e a merda acumulava nunca estava ninguém disponível para limpar... Adivinhem a quem calhava essa tarefa... Pois, eu. Muitas vezes poderia deixar a sujidade acumulada por mais um dia, mas além de dar mau aspecto, os animais mereciam melhor e não tinham culpa dos parvos dos Humanos serem bestas e preguiçosos.
A realidade por vezes é bem dura... Certa vez a Gestora ordenou, a mando da Direcção ,que eu colocasse uns cachorrinhos, recém nascidos, dentro de um saco com éter para os matar. Recusei-me a fazê-lo terminantemente, e foi o meu colega que executou a tarefa. Nunca aprovei estes actos. A minha tarefa era a de tratar os animais e não a de matá-los. Quem é que tem coragem para matar estas fofuras?
Esta foi a minha imagem de marca nos 2 anos em que trabalhei na Associação Cantinho dos Animais, tudo limpo e asseado, sempre.
Aqui está a "Velhinha", era tão fofa. Esta cadelinha não tinha qualquer dente, com insistência minha, foi colocada à solta. Mais uma fofa.
 Esta é a "Muna". A Misha e a Muna eram as minhas amigas e companheiras ao longo do dia, para além dos outros,  claro, só que estas eram especiais... Andavam à solta e sempre (quase sempre) ao pé de mim. A Muna morreu atropelada na estrada que passa pelo canil, foi um dia muito triste. Elas costumavam "sair" do canil e dar uma voltinha, às vezes até traziam coelhos (lol)... Eu tinha pena dos coelhinhos mas já estavam mortos, não havia nada a fazer.
Aqui temos um exemplo de como os canis estavam de manhã. Agora imaginem não haver água porque o gerador da 1ª Guerra mundial estava avariado, mas isto durante 3 ou 4 dias... É só triplicar a sujidade que vêem e têm uma ideia. Claro que quando as "avarias" aconteciam e a merda acumulava nunca estava ninguém disponível para limpar... Adivinhem a quem calhava essa tarefa... Pois, eu. Muitas vezes poderia deixar a sujidade acumulada por mais um dia, mas além de dar mau aspecto, os animais mereciam melhor e não tinham culpa dos parvos dos Humanos serem bestas e preguiçosos.
A realidade por vezes é bem dura... Certa vez a Gestora ordenou, a mando da Direcção ,que eu colocasse uns cachorrinhos, recém nascidos, dentro de um saco com éter para os matar. Recusei-me a fazê-lo terminantemente, e foi o meu colega que executou a tarefa. Nunca aprovei estes actos. A minha tarefa era a de tratar os animais e não a de matá-los. Quem é que tem coragem para matar estas fofuras?
Esta foi a minha imagem de marca nos 2 anos em que trabalhei na Associação Cantinho dos Animais, tudo limpo e asseado, sempre.
A parte de frente dos Canis. 
Alguns bichinhos com quem eu tinha que lidar... Assustador mas ao mesmo tempo, interessante. Esta aranha era enorme.
Não é uma doçurinha?
E o irmão que parece o "Mascarilha". 
Aqui está a "Velhinha", era tão fofa. Esta cadelinha não tinha qualquer dente, com insistência minha, foi colocada à solta. Mais uma fofa.
E que tal agora uns gatinhos? Não são fofuxos?
Este não estava nada a gostar da brincadeira. Os gatos são uns "Misters".
A classe, o estilo, a pose...
(Continua)
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