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Votar nos nossos donos...

 E é para isto que querem que se vote? Para esta palhaçada? Votar só interessa a quem já tem poder e quer continuar a tê-lo. Os que votam não deixarão de ser pobres, e continuarão escravos.

Isto é um jogo viciado, só uns poucos poderão vencê-lo (PSD, PS, CDS, etc...), mas o resultado final é sempre o mesmo: alguém (rico) fica com o poder, torna-se mais rico, e vive à custa daqueles que votaram nele, ou seja, dos mais pobres. 
 

As pessoas votam neles a pensar e a acreditar que quem for para o poder irá defender os seus interesses, quando o que acontece é exactamente o inverso (e estão fartas de saber isso...). Quem vota nesses merdas tem tanta ou mais culpa do que eles. Quem não vota é que não devia ser apanhado pelo meio. Não voto em nenhum dono, ainda para mais quando esse dono me quer foder. Ser-se enganado uma vez ou duas, ainda se admite, agora, ser-se enganado sempre? Isso já é fazer parte do problema.

Porque é que eu nunca votei?

 Santos Pereira: Política da "ajudinha"

“O Estado tem de ajudar, mas não da maneira que tem ajudado, que é a política do subsídio, do apoio, da ajudinha”, disse ontem o ministro da Economia.
(In Público)

    É preciso ter-se lata para se dizer uma coisa destas... Nem a porcaria do ordenado mínimo dá para o gasto, quanto mais os subsídios.

    O que o povo quer é mais justiça na distribuição dos dinheiros. É preciso ter lata! Um tipo olha para o jornal e vê um só indivíduo a receber milhares de €uros de reforma só porque trabalhou num banco, enquanto o típico tuga, escravo e trabalhador, deixa sangue, suor e lágrimas na sua profissão e recebe de reforma entre 200€ e 400€, se tanto.. É preciso ter lata! Os responsáveis pelos bancos foram quem nos levou a este buraco em que nos encontramos, porque foram incompetentes... E quem é que paga as suas asneiras? Eles?! Errado, nós, os que não temos culpa! E o que  é que acontece aos indivíduos que nos colocaram nesta situação? Recebem reformas milionárias... É preciso ter lata!

    Vem este anormaleco, com óculos do sec. XIX, dizer-nos que o Estado nos apoia com "subsídios" e "ajudinhas"?! Como? Onde é que está a minha ajudinha?! É que a mim nunca me tocou nada! Será que o aumento dos preços (da gasolina, água, luz, alimentação, IVA, etc...) é a "ajudinha" que este "pitosga" diz que o Estado nos tem dado? É que não me recordo de qualquer medida diferente destas atrás citadas, se realmente é essa a ajudinha que o Estado nos tem proporcionado... Epá, então metam lá a ajudinha no local do vosso corpo onde o sol não bate,que eu não a quero, eu sozinho já me aleijo...

     As únicas "ajudinhas" que deveriam cessar de imediato são as ajudinhas que são feitas a todos os políticos, famílias e amigos... Essas é que podiam terminar já - e já terminavam muito tarde.

    Detesto esta gente da política, detesto mesmo! Acho que os odeio até - eu que só odiava violadores, assassinos e pedófilos. Nós não precisamos desta gente que só lá se está a "servir" do que quer, inclusivamente de nós. Detesto todos os partidos que existem. 
    Uma pessoa, quando se candidata a um cargo no Governo, não devia representar nenhum partido, devia representar-se a ela mesma através das suas ideias, não sendo um escravo que tem de ser filiado num grupo de bandidos. Eu não quero votar em nenhum partido, quero votar numa pessoa com ideias claras, concisas, objectivas e credíveis. Quero votar numa pessoa com bons princípios, com vontade de querer ajudar quem precisa. Quero votar numa pessoa que nutra sentimentos pelos outros, e não pelo seu dinheiro. Enquanto essa pessoa não aparecer, eu não voto, nem votarei, nunca.

    As cores partidárias só servem para dividir todos aqueles que apenas simpatizam com eles, servem para criar lobbies e corrupção... Veja-se a ligação que todos os que estão (ou estiveram) na Assembleia da República têm com com as grandes empresas... Querem-me dizer a mim que é tudo uma coincidência?!

    Os partidos políticos são tão importantes e fazem tanta falta como uma viola num enterro...


                                                          Não voto

   Quando me vêm com a história do "ah e tal, não votas, não participas nas eleições... também não podes dar palpites" só me dá votade de lhes urinar para cima. Não tenho voto na matéria?! Então não pago impostos como todos os que votam?! Por essa ordem de ideias, eu também deveria confrontar todos aqueles que participam nas eleições, por elegerem os imbecis que sempre nos têm governado, queixando-me das suas más escolhas, pedindo até uma indemnização pelos danos que me provocaram as suas políticas.

   Não, não voto. A liberdade que nos foi concedida com o 25 Abril implica a liberdade de escolha, o livre-arbítrio, e é o que tenho feito. Eu não voto porque entendo que votar é algo muito sério, uma grande responsabilidade, não a palhaçada que existe desde a data da implantação da República Portuguesa, em que nos prometem mil e uma coisas, e no fim nem uma promessa é cumprida... Não devemos votar só porque sim. O voto é tão sério como sérias deveriam ser as pessoas em quem se vota. Desde que sou gente que constato que isso não ocorre. O voto é tão sério que se deveria punir exemplarmente as pessoas que prometem e depois não cumprem... Que me lembre, também nunca aconteceu.

    Já chegaram ao ponto de me chamar irresponsável por não exercer o meu direito de voto - que é um direito, e não uma obrigação, veja-se... Pois irresponsáveis é o que eu chamo a todos aqueles que votam sempre nos mesmos, naqueles que sempre deram provas da sua incompetência. Quanto a mim, tão falso é o político falso, como quem vota nele. Portanto, só temos o que merecemos, não será?!

   Dado o panorama actual (e de sempre) da nossa política, se tivesse de votar seria, com certeza, uma daquelas pessoas que fazem um quadradinho extra no boletim de voto, permitindo-me, assim, votar no Pato Donald, por exemplo. Este tipo de votos faz-me muito mais sentido, pois adequa-se totalmente ao cenário em que vivemos, ou seja, cenário da patetice.