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A admirável verdade...

in Nova Gente
 Apesar de parecer mentira, até porque hoje é dia 1 de Abril, esta notícia é verdadeira.
 

Uma das ideias principais retiradas desta notícia é que todos aqueles que lavem o carro, sozinhos, são considerados desenrascados e independentes (ler o sublinhado a preto). Após ler a notícia, fiquei feliz por saber que sou independente. Até já me mentalizei que irei começar a lavar o carro mais vezes para que muitas pessoas me vejam. Vou também tirar fotos para depois poderem servir de prova.

A outra ideia principal é que as mulheres jornalistas não deveriam escrever peças jornalísticas sobre outras mulheres. E porquê?! Porque são falsas e mesquinhas... Vêem o bonito no feio e o feio no bonito, vêem a elegância no desmazelo e  a classe na "pinderiquice".

A senhora jornalista diz que a roupa que a senhora escolheu para a tarefa "foi prática e descontraída, mas a sua elegância não a deixou passar despercebida". Acho que a jornalista, com a parte da "elegância", se estava a referir ao carro...

 "Desde que se divorciou de Luís Evaristo, no ano passado, Helga passou a usar um look mais casual (...).  Ai isso é bom? Vestir-se assim como está, parecendo um sem-abrigo?! (sem ofensa para os sem-abrigo).

Vejamos como seria este artigo se tivesse sido escrito por um jornalista homem (escolhi apenas modificar as partes que sublinhei na imagem):

"A mal vestida e desmazelada relações públicas, Helga Barroso, infelizmente, foi vista, por algumas infelizes pessoas, a lavar o seu espectacular carro, numa bomba de abastecimento na zona de Cascais. Ao que parece, Helga não conseguiu descobrir os 200 quilos de maquilhagem que costuma colocar, ou simplesmente não conseguiu acordar às 3 da manhã para se começar a arranjar e pintar, para sair de casa às 9h:30m."

   "A roupa que Helga escolheu para a tarefa foi, nada mais nada menos, do que uma infeliz ocorrência. Helga Barroso mais parecia um feio sapo com uma peruca mal penteada. Deselegante e feia, Helga Barroso lavou o seu espectacular e bonito carro com uma mangueira de pressão manual, e até na realização dessa simples tarefa ela conseguiu meter nojo."

   "Desde que se divorciou de Luís Evaristo, no ano passado (e graças a Deus, para ele), Helga passou a utilizar roupas completamente foleiras que lhe conferem um ar mais nojento, fazendo-a parecer uma espécie de aborto andante."

É admirável como situações destas são consideradas notícia. É admirável (e discutível) que considerem a senhora "bonita". É admirável saber que a senhora sabe trocar uma nota por moedas, para lavar o carro. É admirável que tenha lavado o carro com roupas casuais "que lhe conferem uma aparência mais jovial". É admirável que eu tenha tido o trabalho de comprar a revista, lido o artigo, feito uma digitalização da folha, tenha sublinhado parte do texto e tenha escrito este post. É admirável como a minha paciência e estupidez não têm limites...

Todos temos um preço?


Por que é que um velho com um bruto carro, tem sempre uma jovem (normalmente jeitosa) 30 ou 40 anos mais nova do que ele, ao seu lado? É o amor, dizem vocês? A gaita é que é, digo eu!

É o amor... Amor é uma mulher gostar de um gajo que não é Doutor, Engenheiro ou arquitecto e que não tem, nem um bom carro, nem dinheiro algum! Amor, é essa mulher gostar desse homem, orgulhando-se do que ele é como pessoa, mesmo que não seja famoso, ou seja chefe de alguma empresa.

Amar é difícil, não é fácil... Amar é ter que aturar algumas coisas menos engraçadas, mas mesmo assim manter um sorriso nos lábios.
O verdadeiro Amor, resiste às crises económicas, políticas e sociais. Amor é... Façam o seguinte, vão para a guerra com uma faca e sobrevivam, Amor é isso, mas não só... É mesmo saírem de lá sem "morrerem".

Agora, meninas todas" pon-pons" que se babam todas só por saber que não vão ter que passar dificuldades monetárias... Pelo menos enquanto o velho não baquear.Como é que conseguem andar com velhos jarretas que em cada respiradela de ar parece ser a última? É claro que os velhotes ficam todos contentes, acham mesmo que "são muita bons". "Tadinhos dos Amosquitinhos".

Será que não têm vergonha? Hoje em dia ama-se demasiadamente o dinheiro, a posição social e a fama... Em detrimento dos nossos princípios. Já não se Ama a pessoa pela pessoa... Hoje em dia não há princípios, só há fins, e não se olham a meios para os alcançar. O problema está em que, os meios não passam pela dignidade, honestidade e transparência.

Desde criança que me farto de ouvir "Todos têm um preço" que frase mais triste, o pior, é que  99%  das pessoas tem mesmo, essa é que é a parte arrepiante.

Mulheres, tenham vergonha, tenham dignidade. Não subam na vida deitadas e de perna aberta. É por estas e por outras, que o homem vê as mulheres, basicamente, como "objecto sexual", a culpa é vossa meninas... Vamos lá mudar isso, não se vendam.

"Todos temos um preço"... Nem todos. Eu não tenho preço, eu não estou à venda. Tenho os meus princípios, meios e fins, não atropelo ou uso alguém para os atingir.
Sou um tipo que não tem nada de especial, mas sou especial à minha maneira. Tenho pouco, mas com esse pouco, ainda há quem me inveje. Sou feliz com a infelicidade dos que têm preço. Quando morrerem ainda lhes mijo para cima da campa. Cambada de gente triste que só cá esteve a meter nojo (literalmente).

Já agora, agradeço à minha namorada por me continuar a Amar pelo que não tenho... Simplesmente me Ama, pelo que sou e também me ajuda a ser especial. Espero continuar digno desse Amor.