Lanço já esta "posta de pescada": é me indiferente este tipo de "brincadeiras".
Quando o meu corpo, sem vida, estiver fechado numa caixa de madeira de pinho e debaixo do chão, podem fazer o que quiserem à minha campa que não me vão incomodar. Podem: dançar, pisar, gozar, urinar... Estejam à vontade; divirtam-se.
Deixo aqui é uma pequenina nota de rodapé para os "indignados": há coisas bem piores que se fazem aos que estão vivos e não vejo indignação nem revolta nenhuma... Os que estão vivos ninguém defende, nem ninguém se une para os ajudar. Que eu saiba, não são os mortos que necessitam de comer para poder sobreviver - eles já estão mortos, e estar morto é o contrário de estar vivo. Já os que estão vivos sim, necessitam de comidinha, casa, roupa, carinho, emprego, etc... E não vejo ninguém «a tomar providências».
Quanto ao "patetinha", deixem-no estar, é apenas mais um para juntar a todos estes que por cá andam. Este ao menos não finge ser o que não é. Pelo menos, não incomodou ninguém que no outro dia tivesse de se levantar cedo e ir trabalhar para receber tuta e meia.
Este Pateta só vem reforçar a minha ideia de que o maior Hospital Psiquiátrico é o Planeta Terra. Não vale a pena construir Hospitais psiquiátricos para os acolher: é estarmos a remar contra a maré. Ao invés de quererem fechar os "maluquinhos" em instituições, seria muito mais fácil fecharem, as poucas pessoas sãs que existem, num sítio em que elas pudessem viver a sua vida em paz e longe de toda esta maluquice.
P.S.: Está na altura das pessoas começarem a pensar pelas suas próprias cabeças e a deixarem de seguir os rebanhos de idiotas...