As mulheres são as melhores

 
Pois é, este post poderia resumir-se deste modo: os homens são "doentes" e desequilibrados. E pronto, estava feito, e quer-me parecer que a maioria das mulheres concordaria comigo. Mas, quer-me também parecer que mereço explicar porque é que assim o entendo.

Para reforçar o que digo bastava lermos os jornais e contar o número de homens que matam (ou tentam matar) as suas parceiras. Tudo, apenas e só, porque no seu entender as mulheres são propriedade sua.  Aqui entra a parte "doente" dos homens (claro que não são TODOS, apenas a maioria). Os homens apenas utilizam o seu instinto animal, aquele instinto que conhecemos do tempo da pré-história. No fundo, resume-se a isto: grande parte dos homens ainda está atrasado no tempo. A única diferença entre os homens pré-históricos e os da actualidade é que os homens de hoje utilizam roupa (em vez de utilizarem peles de animais), conduzem carros (em vez de andar a pé), têm casas (em vez de dormirem em cavernas ou ao relento - tirando os mendigos...) e têm acesso a armas muito mais poderosas do que um simples pau... Ah! E adicionaram algumas palavras mais ao seu vocabulário... De resto, todos os instintos animais de sobrevivência daqueles tempos, o desrespeito pela mulher e o acharem que ela só existe para os satisfazer, bem como a conquista de poder recorrendo ao uso da violência, mantêm-se. Ou seja, no essencial, o homem não sofreu alterações nenhumas no que à utilização da mente diz respeito. Por outro lado, as mulheres evoluíram e tornaram-se mais conscientes de si mesmas.

Se a mulher deseja alguma coisa, a mulher pensa, utilizando o cérebro e, se for caso disso, dialoga, nunca precisando de recorrer à violência. As mulheres sabem expressar-se, e os homens não... Eles não têm tempo para isso, e então batem. No entender deles, é mais fácil e muito mais rápido.

Certamente que algumas pessoas estão a pensar "Então e os grandes inventores não eram homens? O Edison, o Bell?...", etc. Todos esses grandes homens, inventores, filósofos e grandes pensadores, existiram e existem, assim como também existem grandes homens que não são nada daquilo atrás referido e que são grandes homens porque apenas são civilizados. O que estes grandes homens conseguiram fazer foi, simplesmente, dominar o seu instinto animal, os seus impulsos, não agindo por instinto, e apenas utilizando a ferramenta que a mãe natureza concede aos humanos: a cabeça... de cima...


A MINHA TEORIA

A teoria que defendo é que as mulheres só não inventaram a televisão, o telefone e todas as outras coisas, por um simples  motivo: os homens não as deixaram. Tenho a certeza quase absoluta que quem inventou a luz eléctrica, apenas o fez para poder ver melhor a mulher à noite, quem inventou o telefone, só o fez porque tencionava telefonar a alguma mulher, e quem inventou a televisão, só o fez  porque desejava vê-las através da mesma...


    O SOFRIMENTO DA MULHER 
AO LONGO DOS TEMPOS

Desde o inicio dos tempos que as mulheres foram vítimas dos homens, ainda hoje o são. Foram desrespeitadas, subjugadas e maltratadas. Tudo isso só aconteceu (e acontece) porque os homens sempre precisaram de mulheres para se satisfazerem e, como são mais fortes, à bruta era garantido que as tinham. Os homens têm medo de duas coisas: da realidade e das mulheres.

Os homens têm medo da realidade porque, algures num tempo passado, já tiveram sentimentos e não aguentaram a rejeição. Para que isso não lhes sucedesse novamente, o homem adaptou-se e aboliu o sentimento, ficando só a violência e o que ele deseja, nunca fazendo uso do cérebro. Os homens têm medo das mulheres, por isso as fazem sentir-se inferiores, afastam-nas das decisões importantes, não lhes dando qualquer tipo de cargo com importância, e recorrendo para isso a dois tipos de violência: a física e (ou) a psicológica. Para a maioria, a mulher só existe para os servir de uma de duas formas (ou de ambas): à mesa e na cama. 

EMANCIPAÇÃO DA MULHER

A verdadeira emancipação da mulher ainda não ocorreu. A única emancipação que ocorreu foi enganadora, foi apenas mais uma demonstração de força por parte dos homens... Uma forma de enganar as mulheres dando-lhes a falsa ideia de que elas detêm poder e liberdade. Infelizmente, não é nada disso que acontece e os exemplos são mais que muitos... Basta estarmos atentos à justiça e à forma como as violações são encaradas e condenadas...


O QUE DIZER DAS MULHERES QUE ESTÃO NO PODER E DAQUELAS QUE SÃO VIOLENTAS?
  
O que há a dizer sobre isso é que todas estas mulheres são cópias dos homens, são mulhereshomens. Veja-se o exemplo da MERKEL... Aquilo é um homem: é dura como um homem, tem ausência de sentimentos como um homem e... parece um homem. Tem tudo, só lhe deve faltar a pilinha. Se repararmos nas mulheres que são violentas, facilmente se nota que tentam marcar uma posição pela força, tal como os homens o fazem. Estas mulheres são claramente masculinas, não são mulheres no verdadeiro sentido do termo.


A VIOLÊNCIA NO MUNDO

    90 e tal % dos crimes que ocorrem é protagonizado por homens, desde roubos, homicídios, etc. Também existem mulheres que roubam, mas (quase) sempre que as há é porque também existem homens envolvidos nisso. Se vivemos num mundo inseguro e violento, a culpa disso tudo é dos homens. Os homens são violentos. A título de curiosidade, alguém se lembra de alguma vez alguma mulher ter querido conquistar o mundo?... Se as mulheres dominassem o mundo, teríamos mais paz, amor e segurança, tudo seria mais organizado, limpo e, quase de certeza, andaria tudo mais perfumado ... Ok, também existiriam mais roupas cor-de-rosa e outras panisguices, seria um pequeno preço a pagar.


REACÇÃO DOS HOMENS 
QUANDO VÊEM UMA MULHER
 
Já repararam no que acontece quando um homem vê uma mulher na rua? Isso mesmo, na melhor das hipóteses ouvem-se uma espécie de sons semelhantes aos grunhidos, uns piropos mal educados ou frases como "És boa!". Minhas caras senhoras, eu sei que não é muito confortável ouvir este tipo de abordagens, mas acreditem que é um dos poucos momentos em que o homem tenta utilizar o cérebro... Mas, lá está, o homem não o consegue fazer, e o que prevalece é o seu instinto animal, que todos os animais utilizam. Os animais quando querem acasalar emitem sons e pavoneiam-se perante a fêmea, somente para lhes chamar a atenção. Um homem do tipo atrás referido é um homem triste, sem ideias, que apenas quer acasalar, guiando-se, pois, pelo instinto.

Um homem que vê uma mulher que lhe enche as medidas - neste cenário, enquadra-se qualquer tipo de bípede que mais se assemelhe com uma mulher (sim, qualquer bípede que se assemelhe a uma mulher) -, entende que aquela mulher tem que acasalar com ele... Muito perto desta ideia, existe uma linha que separa os homens "doentes" dos outros. Um homem "doente" quer e tem que ter, à força. Um homem normal, simplesmente deseja a mulher, mas consegue respeitar o facto de ela nem sequer parecer saber que ele existe.


DICA PARA AS MULHERES

O homem, como já referi e reforcei anteriormente, utiliza basicamente o seu instinto animal, agindo por impulso, sem pensar de forma civilizada... O homem que utiliza o seu instinto animal deseja, e simplesmente tem que suprir esse capricho, seja lá de que maneira for. O facto dos homens sentirem mais necessidades, entenda-se, sexuais, acontece muito por culpa da sua biologia. As mulheres podem não entender porque são diferentes. Para uma mulher, ser fiel é mais fácil (claro que também existem muitas que são infiéis). Não é que a mulher não se possa sentir atraída por outro homem, apenas a sua forma de lidar com essa situação é diferente. Numa situação em que a mulher comprometida se sinta atraída (fisicamente) por outro homem, ela utilizará o cérebro e lembrar-se-á do seu sentimento pelo seu parceiro... A maioria dos homens não faz isso. Simplesmente, não conseguem desligar o botão do seu instinto animal, de caça, e têm que comer a presa. Se, porventura, houver algum tipo de sentimento pela sua parceira, esse virá depois...


Portanto, mulheres, fica aqui uma dica: preservem um homem fiel, elogiem-no, façam-no sentir-se como um rei. Vocês nem imaginam o difícil que é, para um homem, ser fiel. Um homem fiel, luta quase todos os dias para não cair em tentação. Esse homem é um herói e em sua homenagem deveriam-lhe construir uma estátua ao pé de casa, ou dentro de casa, mesmo... Ah! Não se esqueçam de elogiar a sua virilidade, fica sempre bem. 

Se não sabem ficam a saber que o método que os homens utilizam para saber se a mulher gosta deles ou não, é pela frequência das relações sexuais. Sim, quanto mais relações sexuais o homem tiver, mais se sentirá amado, assim como não terá tanta necessidade de recorrer a serviços "externos". Não me interpretem mal, a mulher não tem, nem deve fazer frete algum no que às relações sexuais diz respeito, há que "negociar". Uma relação é também uma forma de negociação. Eu entendo que a nossa forma de nos sentirmos amados, para vocês, é estúpida, talvez até não vos faça sentido... Mas, para nós também não nos faz sentido nenhum termos determinadas "vontades" e não as podermos satisfazer com quem amamos. Também não faz sentido nenhum para nós, perder-se o desejo sexual só porque se perdeu 5€ no supermercado...


 A MENTE DE UM HOMEM
 
Posso-vos confidenciar que as conversas que  a maioria dos homens que conheço têm comigo quando o assunto toca a casais se relaciona com a ausência de relações sexuais na relação. Aqui entra a parte esquizofrénica do homem. Um homem que tenha pouco sexo numa relação dá azo a que se comecem a fazer filmes na sua mente depravada... Invariavelmente, começa-se a assumir que as mulheres têm um amante ou simplesmente já não gostam deles. Isto é verídico. Acho que todas as mulheres que se dêem ao trabalho de ler este texto devem levar isto tudo em consideração. A mente do homem é um pouco doente e distorcida. À esmagadora maioria dos homens com quem falo destes temas, tento fazer-lhes perceber que a mente feminina não é como a nossa, as mulheres pensam em milhares de coisas diferentes, tipo: no cabeleireiro, nas compras, nas refeições, nos filhos, nos empregos, nos maridos/namorados, nas roupas que querem vestir, na roupa que querem comprar, na decoração da casa, nas fofoquices, etc, etc... Talvez devido a esse facto, e de passarem o dia todo com o cérebro "on", se sintam mais desgastadas ao final do dia e não estejam muito receptivas no que a sexo diz respeito.

Façamos então um resumo/conclusão aqui desta última parte... Os homens sentem-se amados se houver montes de sexo (ou apenas com mais frequência), e as mulheres sentem-se amadas pelo carinho, afecto e respeito demonstrados pelo seu parceiro... No fundo, isto é tudo bastante simples. Como é que se complica?!


OS FILMES NA CABEÇA DOS HOMENS 
 
Vamos lá, então, falar nos filmes que existem na cabeça do homem. Como tinha dito anteriormente, os homens que falam comigo sobre as suas relações têm um denominador comum:  falta de sexo. 

Pegue-se, então, na falta de sexo e multiplique-se pelos elevados níveis de testosterona,  multiplique-se depois esse resultado pelo descontentamento e desconfiança (que é o mesmo que dizer insegurança), e qual é o resultado? Resposta: alguém tem de levar na cabeça! (a coisa tem de ceder em algum lado...) Pois é, às vezes, o resultado é este: ou a mulher leva na cabeça, sem ter culpa de nada, ou alguém leva por ela, filhos, amigos, familiares... 

Os homens que falam comigo sobre esse tema, e que estão insatisfeitos, demonstram tristeza, alguma raiva e a ideia de que as mulheres são todas iguais. O certo é que não são, são esquisitas e têm muitas paneleirices que muitas das vezes não se entende, sim, têm, mas não são elas que são todas iguais, somos nós que pensamos mal. A culpa é nossa. Os filmes que estes homens arranjam na sua cabeça são fantásticos, nenhum filme de Hollywood poderia chegar aos calcanhares de tamanha ficção. Até dos telefonemas dos serviços da TMN eles desconfiam. Claro que toda esta energia acumulada pelos homens tem de ser libertada de alguma forma. Não será estranho, então, perceber porque é que os homens andam sempre em guerra... Alguém tem de pagar. Os homens que desistem das mulheres, ou são gays ou então querem conquistar o mundo à força, seja através da política, da guerra ou de qualquer outra forma... Há homens que colocam explosivos no corpo e se explodem para matar outras pessoas, acreditando que após este seu acto irão ter à sua espera, noutro mundo, um batalhão de virgens para os servir. Outros homens há que, por causa da crise, matam a família toda, outros há que por terem uma doença terminal, decidem terminar com a vida das suas esposas e filhos...Apenas um homem é capaz de tais ideias (e actos)...


OS HOMENS TAMBÉM TÊM VIRTUDES
Os homens também têm imensas qualidades. Que seria das mulheres sem os homens? Quem é que lhes carregaria as compras? Quem é que lhes construiria as casas e faria as reparações domésticas? Quem despejaria o lixo?

Obviamente, tudo isto é uma brincadeirinha porque, como é óbvio, os homens não têm quaisquer virtudes... Agora é que é a sério. Se os homens canalizassem toda a energia que descarregam sob a  forma de violência (muitas das vezes, direccionada para a mulher) para coisas positivas, todo o mundo teria a ganhar com isso. Os homens são naturalmente dotados de grande paixão, determinação, confiança, capacidade de acção e iniciativa, assim como espírito prático. Necessitam apenas de aprender a utilizar tais qualidades para boas causas (ao invés de as utilizarem para fins menos dignos, como perseguirem as suas "presas", ou seja, as mulheres que desejam, neste caso). Desta forma, contribuiriam de um modo imensamente útil para a criação de um mundo melhor.    


ÚLTIMA TEORIA

Vivemos num mundo violento porque são os homens que o governam, e esses homens, além de serem animais, são insatisfeitos e não conseguem ter nada seu que não seja pelo uso da força. Somos governados por homens com instintos animais, insatisfeitos e sem sentimentos. Temos muito que aprender com as mulheres.


CONCLUSÃO

Este mundo só se tornará num melhor sítio para viver no dia em que os homens comecem a adoptar certas características mais femininas, tais como a empatia, a sensibilidade, a compaixão, o respeito, o desejo de harmonia, e esqueçam as lutas de poder (que só fazem sentido no reino animal, onde o poder do raciocínio não impera), bem como a ideia de que as mulheres são meros objectos e uma simples propriedade sua. As mulheres devem ser respeitadas, bem tratadas e acarinhadas, pois possuem muitas qualidades e grandes potencialidades, essenciais a uma vida em comunhão com os outros.

Este tipo de discussões nem deveria existir, pois homem é homem e mulher é mulher, possuindo ambos qualidades e defeitos. Cada um tem apenas de aprender a desenvolver aquilo que tem de melhor, e a eliminar o que tem de pior, sendo para tal indispensável que aprendam um com o outro.
DEDICATÓRIA

A maior parte dos valores que possuo derivam da educação que tive com forte influência do sexo feminino (mãe, avó, irmãs, colegas, amigas e muitas outras mulheres que conheci). Este texto é dedicado a  todas elas e a todas as verdadeiras mulheres que existem neste mundo. Vocês são especiais, vocês são as melhores, vocês são o sexo forte. Por último, gostaria de mencionar que tenho como exemplo a seguir 1 homem e 3 mulheres: o meu cunhado, a minha mãe, a minha sogra (sim, é verdade) e a minha namorada - que é simplesmente a mulher mais maravilhosa que já conheci.

 Lendo isto até parece que estou a dar graxa...

Porque é que eu nunca votei?

 Santos Pereira: Política da "ajudinha"

“O Estado tem de ajudar, mas não da maneira que tem ajudado, que é a política do subsídio, do apoio, da ajudinha”, disse ontem o ministro da Economia.
(In Público)

    É preciso ter-se lata para se dizer uma coisa destas... Nem a porcaria do ordenado mínimo dá para o gasto, quanto mais os subsídios.

    O que o povo quer é mais justiça na distribuição dos dinheiros. É preciso ter lata! Um tipo olha para o jornal e vê um só indivíduo a receber milhares de €uros de reforma só porque trabalhou num banco, enquanto o típico tuga, escravo e trabalhador, deixa sangue, suor e lágrimas na sua profissão e recebe de reforma entre 200€ e 400€, se tanto.. É preciso ter lata! Os responsáveis pelos bancos foram quem nos levou a este buraco em que nos encontramos, porque foram incompetentes... E quem é que paga as suas asneiras? Eles?! Errado, nós, os que não temos culpa! E o que  é que acontece aos indivíduos que nos colocaram nesta situação? Recebem reformas milionárias... É preciso ter lata!

    Vem este anormaleco, com óculos do sec. XIX, dizer-nos que o Estado nos apoia com "subsídios" e "ajudinhas"?! Como? Onde é que está a minha ajudinha?! É que a mim nunca me tocou nada! Será que o aumento dos preços (da gasolina, água, luz, alimentação, IVA, etc...) é a "ajudinha" que este "pitosga" diz que o Estado nos tem dado? É que não me recordo de qualquer medida diferente destas atrás citadas, se realmente é essa a ajudinha que o Estado nos tem proporcionado... Epá, então metam lá a ajudinha no local do vosso corpo onde o sol não bate,que eu não a quero, eu sozinho já me aleijo...

     As únicas "ajudinhas" que deveriam cessar de imediato são as ajudinhas que são feitas a todos os políticos, famílias e amigos... Essas é que podiam terminar já - e já terminavam muito tarde.

    Detesto esta gente da política, detesto mesmo! Acho que os odeio até - eu que só odiava violadores, assassinos e pedófilos. Nós não precisamos desta gente que só lá se está a "servir" do que quer, inclusivamente de nós. Detesto todos os partidos que existem. 
    Uma pessoa, quando se candidata a um cargo no Governo, não devia representar nenhum partido, devia representar-se a ela mesma através das suas ideias, não sendo um escravo que tem de ser filiado num grupo de bandidos. Eu não quero votar em nenhum partido, quero votar numa pessoa com ideias claras, concisas, objectivas e credíveis. Quero votar numa pessoa com bons princípios, com vontade de querer ajudar quem precisa. Quero votar numa pessoa que nutra sentimentos pelos outros, e não pelo seu dinheiro. Enquanto essa pessoa não aparecer, eu não voto, nem votarei, nunca.

    As cores partidárias só servem para dividir todos aqueles que apenas simpatizam com eles, servem para criar lobbies e corrupção... Veja-se a ligação que todos os que estão (ou estiveram) na Assembleia da República têm com com as grandes empresas... Querem-me dizer a mim que é tudo uma coincidência?!

    Os partidos políticos são tão importantes e fazem tanta falta como uma viola num enterro...


                                                          Não voto

   Quando me vêm com a história do "ah e tal, não votas, não participas nas eleições... também não podes dar palpites" só me dá votade de lhes urinar para cima. Não tenho voto na matéria?! Então não pago impostos como todos os que votam?! Por essa ordem de ideias, eu também deveria confrontar todos aqueles que participam nas eleições, por elegerem os imbecis que sempre nos têm governado, queixando-me das suas más escolhas, pedindo até uma indemnização pelos danos que me provocaram as suas políticas.

   Não, não voto. A liberdade que nos foi concedida com o 25 Abril implica a liberdade de escolha, o livre-arbítrio, e é o que tenho feito. Eu não voto porque entendo que votar é algo muito sério, uma grande responsabilidade, não a palhaçada que existe desde a data da implantação da República Portuguesa, em que nos prometem mil e uma coisas, e no fim nem uma promessa é cumprida... Não devemos votar só porque sim. O voto é tão sério como sérias deveriam ser as pessoas em quem se vota. Desde que sou gente que constato que isso não ocorre. O voto é tão sério que se deveria punir exemplarmente as pessoas que prometem e depois não cumprem... Que me lembre, também nunca aconteceu.

    Já chegaram ao ponto de me chamar irresponsável por não exercer o meu direito de voto - que é um direito, e não uma obrigação, veja-se... Pois irresponsáveis é o que eu chamo a todos aqueles que votam sempre nos mesmos, naqueles que sempre deram provas da sua incompetência. Quanto a mim, tão falso é o político falso, como quem vota nele. Portanto, só temos o que merecemos, não será?!

   Dado o panorama actual (e de sempre) da nossa política, se tivesse de votar seria, com certeza, uma daquelas pessoas que fazem um quadradinho extra no boletim de voto, permitindo-me, assim, votar no Pato Donald, por exemplo. Este tipo de votos faz-me muito mais sentido, pois adequa-se totalmente ao cenário em que vivemos, ou seja, cenário da patetice. 

Notícias importantes

"Eusébio assistiu ao Portugal-Espanha pela televisão"
(in Correio da Manhã)

Eu também...

"Eusébio pediu bananas e sumo de laranja"
(in Correio da Manhã)

Adoro estas notícias, são importantes e alteraram a minha vida por completo. Fico feliz pelo Eusébio poder comer e ver televisão e isso ser notícia... Nunca tinha visto ninguém com 70 anos fazê-lo.

O vício da infelicidade - Parte II

Alexandre, o Grande
Alexandre, o Grande foi dos homens mais infelizes que existiu - pelo menos na sua época. Curiosamente, na mesma altura de Alexandre, o Grande, existia aquela que, provavelmente, foi a pessoa que melhor compreendeu o verdadeiro significado de se ser livre e feliz; o seu nome era Diógenes. Entre eles, passou-se uma história interessantíssima que vem narrada no livro "Alegria, a felicidade interior", do autor Osho, a qual passo a partilhar convosco daqui a umas linhas.

Para mim, a pessoa mais feliz que existiu à face da Terra talvez tenha sido Diógenes. E este homem era apenas e só... um mendigo.

Diógenes foi um filósofo, da Grécia antiga, bastante controverso, que decidiu tornar-se mendigo. A sua filosofia consistia no seguinte: a felicidade reside no autodomínio e liberdade. Diógenes desprezava a opinião pública e combatia as instituições e os valores sociais de uma sociedade que ele considerava corrupta (muito actual, não concordam?...).

 Passemos então à situação que ocorreu entre Diógenes e o Imperador Alexandre, o Grande...
Diógenes e os seus amigos
   "Diógenes  era um mendigo. Ele não tinha nada, nem sequer uma taça para pedir esmolas. Até Buda tinha uma taça de esmolas e três vestes! Diógenes andava nu - e sem taça de esmolas. Um dia, ele estava a caminho do rio com a sua taça de esmolas na mão. Tinha sede e calor, queria beber água. Quando chegou mesmo à margem do rio, viu um cão que passou por ele, a correr e a arfar, e se atirou ao rio, nadando e bebendo até ficar satisfeito. Então, Diógenes pensou: "Este cão é mais livre do que eu - ele não precisa de andar com uma taça de esmolas. E se ele consegue passar sem isso, porque não hei-de eu conseguir também? Ela é a única coisa que eu possuo e tenho de estar sempre de olho nela para não ma roubarem. Até chego a acordar uma ou duas vezes à noite para ver se não ma roubaram." Ele atirou a taça de esmolas para o rio, fez uma vénia ao cão e agradeceu-lhe pela grande mensagem que este lhe tinha trazido da parte da existência.
Alexandre, o Grande e Diógenes
      Este homem que não tinha nada, despertou a inveja de Alexandre. O imperador deve ter ficado mesmo infeliz! Ele chegou a confessar a Diógenes: "Se Deus me der outra vida, vou-lhe pedir que não faça de mim Alexandre, mas antes Diógenes." Diógenes riu a bom rir e chamou o cão - eles agora eram grandes amigos, passavam a vida juntos - e disse:

- Ouve só o disparate que este homem está a dizer! Quer ser Diógenes na próxima vida! Porquê na próxima vida? De que serve adiar? Quem sabe o que virá na próxima vida? Até mesmo o dia de amanhã, até o momento seguinte, é incerto, quanto mais a próxima vida! Se queres mesmo ser Diógenes, podes sê-lo aqui e agora. Atira a tua roupa ao rio e esquece a conquista do mundo! Isso não passa de uma estupidez , como tu bem sabes.
   » Admites que és infeliz e que ser Diógenes é um estado melhor, que te deixaria em êxtase. Então, porque não ser Diógenes agora mesmo? Deita-te na margem do rio, aqui onde eu estou a apanhar sol! Há lugar para mais uma pessoa.
   É claro que Alexandre não pôde aceitar o convite. Ele disse:
- Muito obrigado pelo convite; agora não posso, mas na próxima vida...
   E Diógenes perguntou-lhe:
- Onde vais? O que farás, mesmo que conquistes o mundo?
- Então, descansarei - respondeu o imperador.
- Isso parece-me absurdo, porque eu estou a descansar agora mesmo! - respondeu Diógenes.

  Diógenes tinha razão.


   Na realidade, Alexandre, o Grande conquistou todo o Mundo civilizado naquela época mas, sabem o que fez depois de o conquistar? Após ver a vastidão que o seu império alcançava, Alexandre chorou, pois não havia mais mundos para conquistar... Isto diz tudo.

   As pessoas mais infelizes são as que têm sucesso... isto não nos ensinam nas escolas. Se não acreditam, atentem nessas pessoas... Vejam o acumular de stress, medo, desconfiança e de ambição desmesurada. Com toda essa panóplia de emoções, vem a mesquinhez, a inveja e a agressividade.

   Nem a propósito de falar sobre isso... Ainda ontem, aqui no Bairro do Granito, duas senhoras foram atropeladas e em seguida esfaqueadas.Uma delas veio a falecer. Sabem quem foi o autor desse massacre? Foi, nada mais, nada menos do que... o seu irmão. Tudo por causa de partilhas, dinheiros, imóveis, essas coisas todas. Veja-se até que ponto pode chegar o desespero de alguém infeliz que o leva não só a matar, como a fazê-lo aos do seu próprio sangue.

O autor do livro do qual eu retirei a história entre Diógenes e Alexandre, diz que nada fracassa tanto como o sucesso. Para o autor, a felicidade não tem nada que ver com o dinheiro, poder ou prestigio. A felicidade tem que ver com consciência e carácter. Vejo-me na obrigação de concordar com esta ideia.

Realmente... Já viram que se não houvesse ambição, poder, dinheiro, prestígio, também não teríamos a inveja, medo, desconfiança, etc... Certamente não precisaríamos de alguém a liderar-nos, não precisaríamos de forças de segurança, justiça, etc. Apenas seríamos felizes.


Ficar em 1º Lugar numa competição não nos torna felizes

   Enquanto joguei futebol, ganhei imensas vezes, venci torneios, jogos e prémios, mas também houve vezes em que perdi. Quando a minha equipa vencia, a felicidade durava apenas alguns minutos ou escassas horas, mas a frustração de perder, essa durava dias, e por vezes, semanas. E aqui não está em causa saber perder ou ganhar, essa é outra questão; o que está em causa é a tremenda importância que nos ensinam, desde pequeninos, a atribuir às vitórias, fazendo-nos crer que a vitória é significado de felicidade e a derrota infelicidade... Se assim é, quando vencemos não nos deveríamos tornar felizes? Então porque é que isso não ocorre?

    Ainda hoje guardo alguns troféus em casa que me servem, única e exclusivamente, para eu me poder gabar perante o meu sobrinho, e recordar que em tempos os ganhei e que nada ganhei depois de os conquistar.

A sociedade obriga-nos a ser ambiciosos, torna-nos invejosos e infelizes... prende-nos, corrompe-nos, torna-nos violentos e intolerantes... nada mais. Passamos 90% do dia a realizar tarefas que detestamos, que não nos dão prazer. Por que é que fazemos isso, já pensaram?


Somos infelizes porque nos focamos no Passado e no Futuro e não vivemos o Presente

    Se repararmos, a fonte da nossa infelicidade provém da nossa ambição, daquilo que queremos alcançar no futuro, assim como da frustração de sabermos o que fomos ou tivemos no passado. Se nos focássemos simplesmente em viver o presente, seríamos definitivamente mais felizes. Viver o agora sem nos preocuparmos com o que vem a seguir. O que o futuro nos reserva não é controlável, aquilo que também já passou não o é. Então para quê preocuparmo-nos com isso?!

Por exemplo, quem é que já não se preocupou com um exame que vem na semana que vem? Se é na semana que vem que se faz o exame, porquê estarmos já a preocuparmo-nos com isso?

Outro exemplo, se há dois anos tínhamos mais dinheiro do que agora, para quê preocuparmo-nos com o facto de agora não termos tanto como antigamente? Se já tivemos, significa que já não temos!...


O intuito das notícias é o de nos meter medo e tornar-nos pessoas medrosas, preocupadas e mais  facilmente controláveis


Sim, é isso mesmo. As notícias só servem para nos incutir medo e tornar-nos facilmente controláveis( porque eles nos mostram apenas a sua versão da realidade e nós partimos do princípio que isso corresponde à verdade, pelo que não temos saída possível...). Por conseguinte, tornamo-nos mais agressivos e infelizes, e somo levados a acreditar que não temos controlo nenhum sobre as nossas vidas (e, consequentemente, sobre a nossa felicidade).

Vejamos, uma pessoa com medo significa que se tornou dependente, não só do seu medo mas também de algo ou de alguém. Os nossos governantes preferem que as pessoas tenham medo para que assim se preocupem com os seus medos e deixem de se preocupar com o que eles (os governantes) fazem. Veja-se isso como uma distracção, um chamariz para nos desviarem a atenção, mantendo-nos preocupados com aquilo que são os "não problemas". As pessoas angustiosas e com medo acabam por arranjar um escape que lhes colmate esse medo, acabando por se refugiarem no consumismo desmesurado só para se sentirem melhor. Pessoas com medo preparam-se para o pior, trancam portas e janelas e desconfiam de tudo e todos. Assim, os cordeirinhos estão prontos para serem guiados até ao matadouro. A comunicação social é um excelente meio para nos controlar sem que nos apercebamos disso. É exactamente o que os nossos governantes querem. No fundo, eles querem indicar-nos o caminho para a  felicidade deles, dizendo que é para a nossa... E nós acreditamos.

O que se torna também num problema é nós acreditarmos que no mundo só existem pessoas más e violentas, e com isso acabamos mesmo por atrair esse tipo de pessoas. Chama-se a isso a lei da atracção. Nós atraímos aquilo em que acreditamos. Cá está, se nos achamos infelizes, acabamos por nos tornar infelizes.

(No fundo, no fundo, esta é a minha sina... eu só atraio atrasados mentais)
  

O papel da publicidade é tornar-nos infelizes, ambiciosos e invejosos
Eu estou muito bem a ver televisão, até que surge a publicidade... Mostram-nos tudo aquilo que poderíamos ter, ou ser, se tivéssemos dinheiro para comprar determinado produto. Simultaneamente, fazem-nos sentir uns infelizes e insatisfeitos... Depois, mostram-nos as pessoas muito alegres a ostentar o produto que se publicita, como que dizendo, "compra isto e serás feliz!". Todo este esquema da sociedade nos tolda o raciocínio e as ideias, e somos levados a sentirmo-nos infelizes por não poder ter muitas coisas. Será que nos tornaríamos realmente felizes se as tivéssemos?! Esta resposta pode ser respondida por quem compra o objecto desejado ou obtém a posição no emprego que tanto pretendia. Eu já provei a mim próprio que aquilo que pensei que me iria tornar feliz, não o fez. E vocês?

Talvez por tudo isto, e por nos terem tornado viciados na infelicidade, se tenha o hábito de dizer que "a melhor vingança é ser-se feliz". Pois, é exactamente a felicidade que nos é quase impossível de alcançar, e a culpa é só nossa. 

Se conseguisse chegar a alguém, gostaria de passar a mensagem de que tudo o que não é controlado por nós, não deveria interferir na nossa felicidade. A felicidade é uma escolha e todos nós temos a capacidade de poder escolher. Nunca deveríamos permitir que  nos impinjam metas e/ou objectivos com o pretexto de que é isso que nos tornará felizes. A escolha deverá ser sempre nossa.

Termino, recordando Diógenes... Ele acreditava que tínhamos muito que aprender com os animais - especialmente os cães -, e essa é uma grande verdade. Os animais são felizes e nada possuem, a única coisa que querem mesmo é ser felizes.

O vício da infelicidade - Parte I

TU ÉS INFELIZ
 
Começo por dizer que sempre achei que ser feliz não passava por perseguir objectivos... Quem pensa que traçar objectivos e alcançá-los é ser feliz, engana-se... mais à frente explico porquê. Como gosto de "beber" da inteligência de quem realmente sabe, efectuando pesquisa e leituras, estudos, e fazendo-me valer da observação de tudo e de todos aqueles que me rodeiam, cheguei às minhas próprias conclusões - conclusões essas que, como constatei, já outros (poucos) tinham chegado.

Acho interessante as ideias que a maioria das pessoas tem sobre felicidade. Alguns dizem: "Felicidade é ser rico!", "Felicidade é podermos ter tudo o que quisermos!", "Felicidade é ser presidente de uma empresa petrolífera", e etc, por aí fora... A felicidade não é isso, a felicidade é um estado de espírito, isto é, é algo que reside em cada um de nós, não se encontrando dependente de quaisquer circunstâncias exteriores. Muitas pessoas acham que só vão ser felizes quando conseguirem ter uma determinada coisa que ainda não têm ou quando conseguirem ser algo que ainda não são. Tudo isto são objectivos dos quais as pessoas se tornam dependentes, no sentido em que consideram que apenas no momento em que os atingem é que se irão tornar pessoas felizes. Esta ideia está completamente errada.

Na realidade, o facto de se atingir o objectivo pretendido não passa de um prazer momentâneo (provocando um falso sentimento de felicidade). O sexo, a comida, a vitória do nosso clube, entre outros milhares de situações, apenas nos dão prazer, e de curta duração, diga-se. Quem não se deu conta já de que, quando atingimos aquele que era o nosso grande objectivo,  a alegria e o entusiasmo duram somente uns minutos ou pouquíssimas horas? Os prazeres , ao fim e ao cabo, são também um vício, e a maior parte das pessoas não tem consciência disso. A maioria das pessoas parecem autênticos "agarrados" que precisam de alimentar o vício e, para o fazer, passam por cima de tudo e de todos na ânsia de atingirem os seus minutos de breve prazer e gratificação... O problema é que, após um objectivo atingido, surge outro, e outro, outro e mais outro... O problema não reside no facto de se ter objectivos, o problema centra-se simplesmente no facto das pessoas acreditarem que só depois de os alcançarem é que se tornam felizes.


A esmagadora maioria das pessoas está viciada em ser INFELIZ 
 

Acontece que a felicidade que se obtêm após a concretização de um objectivo (ou sonho) é momentânea, ao passo que a verdadeira felicidade deve ser um estado permanente. Ninguém quer (ou ninguém deveria querer) ser feliz apenas por um minuto. O que toda a gente quer, ou parece querer, é ser feliz todos os dias da sua vida. Logo, se a verdadeira felicidade é algo permanente, tudo aquilo que  nos conceda apenas uma satisfação momentânea, não constitui um caminho para a obtenção da felicidade suprema.


   Quem não se queixou já de alguma coisa e EXAGEROU na sua dramatização?

Vejamos um exemplo...

Cenário: O automóvel sofreu uma avaria.

Consequência: Temos que ir a pé para escola (trabalho, ginásio, compras, whatever...)

O nosso drama: "Como é que é possível viver assim?! Agora avaria-se-me o carro, tenho que gastar um dinheirão no seu arranjo, tenho que ir a pé para o trabalho e está a chover! Sou tão azarado... Ainda ontem bati com o pé na perna da mesa e magoei-me e... Há dois anos cortei-me com a faca de barrar o pão! Sou tão azarado! Nada me corre bem! Estou gordo, sem carro, está a chover, cortei-me no ano passado, magoei o pé ontem..." blá, blá, blá... Que tristeza...

Claro que há quem exagere mais, isto é apenas um exemplo. Mas, objectivamente, o carro simplesmente avariou e apenas temos de ir a pé (ou arranjar um outro meio de transporte) para o trabalho. Qual será a necessidade de estarmos a dramatizar? Reparem também que necessitamos, na maioria das vezes, de dramatizar à frente de outras pessoas, para elas terem pena de nós e nos podermos armar em pobres vítimas...

Existem pessoas que a única coisa que sabem fazer é lamentar-se. Se algum dia se sentissem felizes, tenho a impressão que morreriam, por não estarem habituadas a esse estado de espírito.


Somos corrompidos assim que nos começam a educar


De que nos vale dramatizar? Dramatizando, a situação altera-se? Claro que não. Só que nós adoramos alimentar-nos de infelicidade. É um vício, e sabem porquê?! Porque nos ensinam a ser infelizes logo no momento em que somos crianças. Quem não viu já uma criança a brincar, falando em voz alta, ou fazendo outro tipo de barulho? Qual é a reacção dos pais? Simplesmente lhe ralham e não a deixam ser feliz... Sim, as crianças são felizes até ao momento em que são corrompidas pela sociedade. A criança, desde muito nova, tem que começar a ter responsabilidades e a importar-se com o seu futuro... Que estupidez. A criança deve usufruir da sua infância, brincar muito, porque é a brincar que se aprende, depois, com o tempo e na idade certa, deverão tomar as SUAS decisões. Como por exemplo: escolherem o que querem ser quando forem adultas. Logicamente, seguindo estas "normas" impostas pela sociedade em que vivemos e às quais dificilmente poderemos fugir.


Em criança, ENSINAM-NOS a ser infelizes. 
Transmitem-nos a ideia de que tudo aquilo que nos permite ser feliz... está errado!
Desde o momento em que nos começam a ensinar que para se ser feliz é preciso ter um bom emprego, casa, carro, acordar cedo, dominar as matérias da escola, etc... é precisamente nesse momento que nos começam a corromper, acabando por nos converter nuns infelizes e eternos insatisfeitos. Será que para se ser feliz é preciso possuir todas aquelas coisas?... Porquê?...

Porém, logo de pequenos, ensinam-nos a ser infelizes, ou seja, tudo aquilo que contraria a nossa felicidade é que parece estar certo:

- Estamos todos divertidos a brincar à apanhada... está errado; o certo é ir estudar.

- Estamos, em público, a rir... está errado; o certo é não o fazer, pois poderá parecer mal a alguém.

- Estamos relaxados e despreocupados... está errado; o certo é preocuparmo-nos com alguma coisa (caso contrário, somos uns irresponsáveis).

- Não temos grandes ambições na vida (ou seja, já estamos felizes assim como estamos)... está errado; o correcto é sermos ambiciosos, desejarmos muitas coisas (cuja busca só nos vai tornar infelizes).

Enfim... Quer-me parecer que todos se revêm nestas situações. O certo é que nos corrompem desde muito cedo com a ideia de que, para se ser feliz, é preciso ser ambicioso, desejar ter muita coisa e fazer tudo aquilo que não nos dá o mínimo gozo e que apenas implica muito trabalho e sacrifícios. No fundo, no fundo, dizem-nos que a vida é apenas e somente um martírio e um mar de tristezas.O curioso é que, a guiarmo-nos pelos valores (completamente errados) que nos ensinam, acaba por ser verdade.


Nós é que somos responsáveis pela nossa felicidade
A ideia que quero passar é que a felicidade apenas depende de nós. Por exemplo: se uma mulher é traída pelo marido, a escolha de continuar nessa relação é somente dela, assim como a coragem e inteligência para decidir o que é melhor para si. Convém não esquecer que nós é que somos os responsáveis pela nossa felicidade.

Toda a gente é ambiciosa,  todos querem ser ricos, ter qualquer tipo de poder ou prestigio, etc., porque só assim acham possível ser felizes...Acha-se que só se consegue ser feliz se formos alguém na vida (aos olhos da sociedade, diga-se)... Não passam de uns eternos e tristes insatisfeitos. A felicidade acaba, pois, por ser encarada como sinónimo de obtenção de sucesso na vida. E não se trata nada disso.

Isto fez-me lembrar uma história (real) bastante interessante, passada com Alexandre, o Grande, a qual  partilharei brevemente com vocês... Peço desculpa pela extensão deste post, mas acreditem que ficou muito, mas muito mais por dizer.